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Acesso de caminhões à margem direita do porto de Santos é fechado

O acesso de caminhões à margem direita do porto de Santos foi fechado à meia-noite desta segunda. Hoje é o primeiro dia útil desde o início do incêndio, que começou na última quinta-feira, quando o movimento de carretas diminuiu.

A medida visa evitar tumulto no trânsito, não tendo relação com algum perigo devido ao incêndio. "É meramente questão de trânsito", disse o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Eduardo Lopes.


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A Polícia Rodoviária fará o bloqueio de carretas na altura do Km 40 da Rodovia Anchieta. Ali, os policiais vão triar as carretas - as destinadas aos terminais portuários da margem direita do cais (Santos) serão retidas. As destinadas à margem esquerda do porto (Guarujá) ou ao polo industrial de Cubatão poderão seguir viagem, pois o acesso é diferente. O distrito industrial da Alemoa, em Santos, onde fica o terminal da Ultracargo, continuará fechado para operações.

A estimativa é que, devido ao retorno do feriado, cerca de 12 mil caminhões desçam do Planalto, metade disso estaria previsto para chegar em Santos.
A operação da ferrovia na margem direita não será alterada. A proibição será revista ao longo da segunda-feira, não havendo previsão de quando será suspensa.

Dois terços da economia de Santos depende do porto. A margem direita concentra dezenas de terminais. Entre eles estão a ADM, Louis Dreyfus, Caramuru (que movimentam soja), Rumo e Copersucar (açúcar), Libra, Ecoporto Santos, BTP (contêineres), Transpetro (derivados de petróleo) e Deicmar (veículos), para citar alguns.

Segundo Lopes, não é possível dizer que a operação na margem direita vai parar totalmente, mas sim que alguns terminais terão a operação mais "prejudicada". "Terminal que trabalha com granel, por exemplo, tem estoque, continua operando normalmente". Algumas operações de contêineres estão sendo transferidas para o cais da margem esquerda neste momento.

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) foi acionada para orientar os terminais da margem direita a não programar a vinda de caminhões. "A Polícia Rodoviária tem três pontos de barragens e a Ecovias [concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes] está divulgando a informação, inclusive nos pedágios, para que não haja a vinda dos caminhões", disse o presidente da CET Santos, Antônio Carlos Gonçalves.
No acesso a Santos, já na Baixada Santista, a Polícia Militar e a CET coordenarão o tráfego de carros de passeio. "Não venham. O motorista que quiser descer vai ficar represado no Planalto", avisou Gonçalves.

O fogo está contido neste momento, mas três tanques ainda estão em chamas.

Fonte: Valor Econômico/Fernanda Pires (5/4)






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