Segundo a Anvisa, todo navio deve apresentar a Declaração Marítima de Saúde assinada pelo comandante da embarcação
Desde que as notícias do surto do vírus ebola começaram a ser divulgadas pela imprensa, a população tem questionado quais são os cuidados que estão sendo tomados no Porto do Rio Grande, onde atracam navios de diferentes nacionalidades, para impedir que o vírus chegue à cidade.
De acordo com a Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), é uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que todo navio apresente a Declaração Marítima de Saúde assinada pelo comandante da embarcação.
O documento exigido contém informações sobre a identificação da embarcação, a viagem e a saúde dos viajantes, conforme exigências do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) - 2005. Ele está entre a documentação exigida pelo Programa Porto Sem Papel, da Secretaria de Portos da Presidência da República. Os navios procedentes de área endêmica recebem atenção especial e redobrada, informou a Suprg.
De acordo com a Anvisa, esta é uma medida padrão internacional. A agência de navegação do navio tem por obrigação informar com antecedência à Anvisa sobre o estado de saúde da tripulação.
Em caso de haver um tripulante doente a bordo, são tomadas as medidas cabíveis, sendo acionado o médico da agência de navegação e realizadas as ações preventivas necessárias
com a epidemiologia da Secretaria da Saúde do Município.
A superintendente de vigilância em saúde, Luciane Cogo dos Santos, informou que na amanhã, sexta-feira (8) será realizada uma reunião com a participação de representantes do Porto e da Anvisa, com o objetivo de analisar a situação. 'Por enquanto não recebemos nenhuma orientação do Ministério da Saúde", revelou Luciane.
Fonte: Jornal Agora (RS)\Assessoria Suprg/Eduarda Toralles
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