SANTOS (SP) - A margem direita do porto de Santos está operando ontem, segunda-feira, com apenas com 50% da capacidade para recepção de caminhões com granéis vegetais e com 10% da oferta disponível para carretas com contêineres. Também os pátios reguladores, localizados em Cubatão para triar os caminhões destinados às duas margens do porto (Santos e Guarujá), estão operando bem abaixo do que conseguem — cerca de 70% da capacidade está ociosa.
Segundo o diretor de Planejamento Estratégico e Controle da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Luis Claudio Montenegro, o fluxo do porto só deve retornar à rotina no meio da semana. “O dia ‘D’ será na quarta-feira. Deve ser o dia que todo esse fluxo será normalizado”.
Devido às restrições de acesso de carretas durante o incêndio da Ultracargo, a programação de cargas para a margem direita – onde estão 38 dos 55 terminais do porto – foi suspensa. A volta do agendamento de cargas foi liberada no sábado pela manhã, um dia depois de o incêndio acabar. Mas as respostas ainda demoram, pois as empresas estão indo agora “buscar caminhões”, explicou o diretor.
Além disso, ainda há restrição no uso pleno do viaduto da Alemoa, que liga o Sistema Anchieta-Imigrantes à avenida portuária (Augusto Barata). Apenas três das cinco faixas estão liberadas para os caminhões. E a saída de carretas do porto ainda está sendo feita pelo centro da cidade, pela Rua Cristiano Ottoni, em horários fora do pico, para não impactar o trânsito da cidade. Esse plano está sendo monitorado todos os dias pela CET-Santos, Prefeitura e Codesp, podendo ser revisto ou flexibilizado.
Fonte:Valor Econômico/Fernanda Pires
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