A JSL anunciou ontem à noite que fechou R$ 913 milhões em novos contratos, nos primeiros cinco meses do ano. Apenas três clientes respondem por cerca de 60% do total dessa receita.
O volume será capturado em um prazo de até oito anos, sendo 74% nos primeiros cinco anos. De janeiro a maio de 2011, a empresa havia conquistado aproximadamente R$ 1,13 bilhão em novos contratos.
"Conforme estamos vendo nos primeiros cinco meses, o mercado não está da maneira como todo mundo esperava, mas andando e funcionando. Não há nenhum caos instalado em lugar nenhum. O Brasil segue crescendo, as empresas continuam com necessidade de serviços e produzindo", afirmou, ao Valor, o presidente da JSL, Fernando Simões.
A empresa de logística estima que, apenas em 2012, serão gerados R$ 92 milhões de receita com os novos contratos fechados nos cinco primeiros meses do ano e, em 2013, devem ser mais R$ 210 milhões. Para 2014 a estimativa aponta R$ 172 milhões e, em 2015, mais R$ 144 milhões. A expectativa é uma receita de R$ 136 milhões em 2016. Entre 2017 e 2022 serão mais 160 milhões no total.
Do valor deste ano, 53% foi negociado junto a clientes preexistente (o chamado "cross selling"), que haviam representado fatia de cerca de 88% nos novos contratos fechados em igual intervalo de 2011.
A distribuição setorial também mudou. No acumulado deste ano, o setor de papel e celulose respondeu por fatia de 30% nos novos contratos; mineração, por 22%; químico, por 20%; agricultura, por 14%; e outros, por 14%.
Já de janeiro a maio de 2011, a agricultura teve a maior participação, com 46%, seguido de siderurgia (16%) e mineração (13%).
A área de serviços dedicados responde por 70% da receita gerada pelos novos contratos de 2012 e gestão e terceirização, por uma parcela de 29%.
As novas negociações exigirão da JSL investimentos da ordem de R$ 250 milhões, que deverão ser realizados ainda neste ano. Segundo o presidente da companhia, 80% serão dirigidos para equipamentos.
Fonte: Valor Econômico
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