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BTP retoma operações no berço 1, interditado em janeiro

Movimentações estavam suspensas desde incidente com rompimento de cabo de um porta-contêineres que estava atracado. Operadora destacou conclusão de reparo antes do prazo previsto

 


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A Brasil Terminal Portuário (BTP) retomou, na última segunda-feira (1º), as operações de embarque e desembarque de cargas em seu berço 1 de atracação, que estava interditado preventivamente desde o último dia 19 de janeiro, devido a um incidente causado pelo rompimento do cabo do porta-contêineres MSC Adonis, que estava atracado no terminal em Santos (SP). A operadora informou que a retomada ocorreu antes do previsto e após a execução de um complexo projeto de engenharia, em menos de cinco meses.

As obras de reparo do berço de atracação da BTP foram divididas em três fases, que trataram do diagnóstico, planejamento, contratação de empresas especializadas e da mobilização técnica de recursos de engenharia, além da cravação de novas estacas submersas, da recomposição de laje de concreto, da reinstalação de trilhos utilizados na movimentação de portêineres e inspeção de defensas.

A BTP destacou que, durante as obras de reparo do berço 1, o terminal de contêineres adotou soluções que garantiram o atendimento com produtividade e eficiência. “Destinamos todos nossos equipamentos de operação portuária para nossos dois berços (2 e 3) que seguiram, durante todo o período, em plena capacidade de operação. Também utilizamos o berço em reparo para antecipação de troca de navios, uma medida que permitiu o menor tempo de espera de embarcações no cais da BTP”, ressaltou em nota o diretor de operações da BTP, Ricardo Trotti.

No dia 19 de janeiro, a Praticagem de São Paulo informou que um vento forte não previsto de 52 nós (cerca de 100 quilômetros por hora), por volta das 19h30, provocou o rompimento dos cabos de amarração do porta-contêineres atracado no berço 1 da BTP. De acordo com a praticagem local à época, o navio ficou perpendicular ao cais, quase que à deriva, com o bico de proa forçando uma das defensas do berço. Construído em 2015, o conteineiro tem 300 metros de comprimento por 48,5m de boca com capacidade para levar 9.162 contêineres.

O gerente de engenharia e manutenção da BTP, Fernando Faccioli de Camargo, explicou que a conclusão do projeto de reconstrução do berço interditado, no tempo em que aconteceu, representa um marco para todo o terminal e comprometimento das equipes da empresa, de consultorias técnicas e de empresas executoras com o projeto, que envolveu mais de 115 pessoas trabalharam diretamente na obra, entre profissionais BTP e contratados. “Concluímos com segurança, e em menos de cinco meses, uma obra de engenharia complexa e com uma série de especificações técnicas que tem um tempo médio de duração muito maior”, celebrou Camargo.

O CEO da BTP, Ricardo Arten, afirmou que a conclusão antecipada dos reparos no berço 1 demonstra o compromisso da empresa em contribuir para a garantia da capacidade de movimentação de contêineres no Porto de Santos (SP). O terminal de contêineres pretende investir R$ 1,9 bilhão nos próximos anos para aumentar sua capacidade operacional em 40%.

O pacote de investimentos inclui a aquisição de quatro novos e modernos portêineres (STS) e novas defensas. “Nossa prioridade é preparar a BTP para os próximos 20 anos de operação. Com a finalização desta obra no berço de atracação, podemos avançar de forma integral nos preparativos para a ampliação da capacidade de cais do terminal”, disse Arten, por meio de nota.






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