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CAE RJ - 27 emergências no primeiro ano de existência

O Centro de Atendimento de Emergência do porto do Rio de Janeiro (CAE-RJ) prestou 27 atendimentos emergenciais e realizou aproximadamente 300 cercos preventivos no período de seus primeiros 12 meses. Criado pelo Sindicato dos Operadores Portuários do Rio de Janeiro (Sindoperj) em parceria com a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), o CAE é operado pela Hidroclean Proteção Ambiental, especializada em combater à poluição marítima. Um destes atendimentos emergenciais foi realizado durante a comemoração de um ano de serviço prestado, assim como aconteceu no dia da inauguração do centro.

Com uma base no porto do Rio e outra em São Gonçalo, o CAE tem contrato de dois anos com o  Sindoperj. O diretor da Hidroclean, Carlos Boeckh, destaca que a localização no porto agiliza o serviço inicial prestado. “Nossa base está estrategicamente localizada. Dessa forma, podemos fazer rapidamente o primeiro atendimento e, quando é necessário, ainda acionar a base em São Gonçalo”, diz. O executivo conta que o CAE evoluiu bastante nos 12 meses de atuação e para o próximo ano o objetivo é deslocar de outras bases da empresa para a unidade no porto do Rio equipamentos como barreiras de contenção, recolhedores de óleo e absorventes, entre outros.


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Inaugurado com o objetivo de otimizar as respostas aos incidentes de derramamento de óleo e de outros produtos potencialmente poluentes, o CAE registrou média superior às previstas pelo setor para a Baía de Guanabara, onde estudos estimam que os acidentes ambientais ocorram em média um a cada dois meses. No entanto, o CAE registrou 2,25 atendendimentos por mês.

O superintendente de meio ambiente da CDRJ, Sergio Mattos, explica que antes da instalação do CAE era preciso pedir auxílio aos órgãos ambientais. “O CAE é um avanço muito grande para o setor. Além disso, o grande diferencial deste contrato com a Hidroclean foi a previsão de atender a duas manchas órfãs por ano”, conta Mattos. Ao todo em 2010, o volume desse tipo de emergência chegou a dez atendimentos feitos pela Hidroclean.

De acordo com o diretor executivo do Sindoperj, Afonso Cerrone, a iniciativa do CAE tem como objetivo atender à Resolução Conama 398/2008, que substituiu a Conama 293/2001, que tratava do conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual (PEI) para incidentes de poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional. “Antes, cada empresa tinha que atender às suas necessidades. Com a centralização no CAE, o custo e a utilização dos equipamentos são otimizados”, diz Cerrone.






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