Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
Revela a carta econômica Petronotícias que a Basf inaugurou oficialmente, há menos de um mês, seu complexo químico em Camaçari, na Bahia, mas uma questão já vinha preocupando os executivos da empresa antes mesmo da conclusão das obras: o escoamento da produção. O investimento supera 500 milhões de euros.
O vice-presidente de infraestrutura e serviços técnicos da Basf na América do Sul, Willi Nass, contou a Petronotícias que a saída para a maior parte da produção foi o transporte por meio de navegação de cabotagem, mas a superlotação do Porto de Aratu, o mais próximo, ainda é um desafio a ser vencido, já que os navios precisam ficar à espera para atracar, gerando custos extras diários para as empresas.
Durante a inauguração do complexo, a presidente Dilma Rousseff chegou a falar que analisaria o pedido de expansão do porto, mas até agora não houve avanço. A Secretaria de Portos (SEP) abriu seis editais de chamada pública para encontrar empresas interessadas em realizar estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para arrendamentos de instalações portuárias, mas o Porto de Aratu ficou de fora da lista, deixando a solução ainda mais para frente.
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