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Carvão terá 1ª carga em abril

Além da importação do insumo, o Porto do Pecém consolida as movimentações de minério e gás

Está prevista para o próximo mês de abril, a primeira carga de carvão natural para abastecer a térmica Pecém I, em construção no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). A princípio, serão aproximadamente 30 mil toneladas do insumo, provenientes da Colômbia. Já as remessas subsequentes, conterão de 50 mil a75 mil toneladas mensais do produto.

Segundo o diretor de Infraestrutura e Desenvolvimento Operacional da Cearáportos, gestora do Porto do Pecém, Humberto Castelo Branco, a carga inicial é o que pode ser chamada de lastro, servindo como preparação para receber as demais. "Após a terraplenagem, uma camada de carvão deve ser colocada para poder receber as posteriores e garantir que o que está sendo utilizado para mover a térmica seja 100% carvão", explica o gestor.

Novas cargas

De acordo com ele, o carvão é apenas uma dos novos tipos de cargas que passarão a ser movimentadas pelo Porto do Pecém a partir de 2011. "Além desta, serão retomadas as exportações de minério e a continuidade de importação de gás natural, cuja tendência é de que ocorram em quantidades próximas ao limite máximo de oferta. Fora isso, temos as máquinas e equipamentos para as plantas industriais", comenta.

Linhas de navegação

Ao mesmo tempo, afirma Castelo Branco, "novas linhas de movimentação de contêineres deverão passar pelo Porto, assim como deverá ocorrer um aumento das importações de produtos siderúrgicos, como tarugos, laminados etc". "Neste ano, temos uma perspectiva muito boa para o Pecém", diz.

Plano diretor

Para discutir a ocupação e uso da área do porto, o Centro Industrial do Ceará (CIC) promove, hoje, reunião com o Engenheiro Roberto Araripe, da Coordenadoria de Transportes e Obras da Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra). Ele atende convite da Presidente do CIC, Roseane Medeiros, para apresentar o Plano Diretor do porto. O documento identifica ainda os impactos a serem causados pela construção e operação indústrias previstas para o local.

A implantação do Cipp tem o objetivo de fortalecer e dar sustentabilidade ao crescimento do parque industrial do Ceará e do Nordeste, possibilitando a promoção de atividades industriais integradas.

Movimentação

No ano passado, o Porto do Pecém teve crescimento de 64% em relação ao ano anterior, movimentando 3,1 milhões de toneladas nos transportes de longo curso e cabotagem, ante 1,9 milhão em 2009. Em 2010, o Pecém foi utilizado por 529 navios, 16% a mais em relação ao mesmo período de 2009, quando 458 navios utilizaram o porto cearense.

AUTONOMIA
Alfândega no Pecém opera neste mês

A partir do próximo dia 21, o Porto do Pecém ganha unidade alfandegária própria. É que a inspetoria da Receita Federal em funcionamento naquele terminal portuário passará a ser autônoma. Com as atividades alfandegárias até então subordinadas à unidade operando no Porto de Fortaleza, no Mucuripe, os processos relacionados à importação e exportação serão controlados diretamente no Pecém, conferindo assim mais agilidade ao crescente movimento de cargas registrados.

Segundo Carlos Wilson Azevedo Albuquerque, inspetor-chefe da Receita no Pecém, hoje o Porto representa 50% de todos os despachos (exportações e importações) da 3ª Região Fiscal daquele órgão fiscalizador, que contempla os estados do Ceará, Piauí e Maranhão. "Por isso a necessidade de termos uma unidade independente, autônoma no próprio Porto do Pecém", destaca.

Migração

De acordo com ele, no prazo de um a dois meses, o processo de migração das atividades deverá estar totalmente concluído. "Por enquanto, os julgamentos de processos, crédito e perdimento de mercadorias e logística ainda receberão apoio da unidade do Porto do Mucuripe, mas aos poucos, no curto prazo, de um a dois meses, passaremos a fazer tudo no Pecém", explica o inspetor da Receita.

A mudança de inspetoria para unidade alfandegária está prevista no novo regimento do órgão fiscalizador, divulgado em dezembro do ano passado. Atualmente, são oito fiscais atuando no local, mas a expectativa é de que novos sejam encaminhados. "O que sabemos é que vai aumentar. Só não posso precisar ainda em quantos fiscais. Isto porque trata-se de uma política de pessoal da própria receita, não depende da gente", afirma.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)/ANCHIETA DANTAS JR.



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