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Cesportos/SC visita terminal na Colômbia

Para a continuação do projeto de intercâmbio de informações sobre Segurança Portuária da Cesportos/SC, a comitiva visitou o terminal da Contecar em Cartagena, na Colômbia. A visita técnica tem por objetivo buscar o nivelamento dos portos e terminais catarinenses com os melhores do mundo nas questões de segurança.

Durante a visita ao terminal, a comitiva catarinense composta por supervisores de segurança portuária, diretores de portos e terminais e empresários que fornecem equipamentos e prestam serviços especializados na área de tecnologia e segurança para o setor portuário em Santa Catarina conheceram alguns procedimentos e tecnologias utilizados na instalação portuária.


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De acordo com o coordenador de segurança da Contecar, Juan Carlos Pinzon Ochoa, desde 1993 o terminal tem investido muito na área de segurança, e de lá para cá foram implantados sistemas rigorosos de controle das cargas exportadas, incluindo a auditoria de 100% da documentação. Todo o processo de movimentação de cargas no interior do terminal não tem interferência humana, sendo realizado por um sistema que indica a melhor posição de cada carga.

Os condutores dos caminhões, por exemplo, não sabem quais as cargas estão movimentando, tendo apenas acesso à rota que irão fazer e, caso esses condutores desviem dessa rota, são abordados pela ronda motorizada que compõe a Equipe de Segurança do Terminal e submetidos a uma inspeção criteriosa.

Outra diferença percebida pela comitiva foi na área da segurança patrimonial. “Aqui na Colômbia, a empresa prestadora de serviços de segurança patrimonial também deve ter uma certificação específica e ter conhecimento acerca do ISPS Code para estar capacitada para atuar na segurança portuária. Isso realmente é muito interessante”, diz Reinaldo Garcia Duarte, Coordenador da Cesportos/SC.

Na Colômbia, a instituição governamental com atribuições equivalente à Cesportos e Conportos é a Dimar – Dirección General Marítima, enquanto no Brasil a segurança portuária é coordenada por uma comissão composta por vários órgãos governamentais - Polícia Federal, Marinha do Brasil, Receita Federal, governo do estado e administrações portuárias - na Colômbia, essa coordenação é composta pela Marinha colombiana.

Assim como no Brasil, a Colômbia também adotou o ISPS Code como padrão para a segurança portuária, cuja sigla adotada foi o Código PBIP – Código de Protección del Buque y de las Instalações Portuárias. E igualmente como ocorre no Brasil, as Declarações de Cumprimento do ISPS têm validade de cincos anos. Mas enquanto no Brasil a renovação se dá pela auditoria realizada a cada cinco anos, na Colômbia a Dimar realiza inspeção anual de verificação de implantação do Plano de Segurança Portuária.

Segundo o coordenador da Cesportos/SC, a comitiva foi surpreendida pelo altíssimo nível do sistema de segurança do terminal. “O terminal tem implantada toda uma filosofia de segurança, evitando rotinas nos procedimentos e a mínima intervenção humana nos sistemas de controle, sempre com o propósito de dificultar a entrada de qualquer produto, substâncias ou artefatos que possam ameaçar a segurança da atividade portuária e do transporte marítimo internacional que passa por Cartagena”, diz Reinaldo.

Um exemplo indicado pelo Supervisor de Segurança da CONTECAR, Juan Pinzon, foi o fato dos narcotraficantes estarem buscando portos em outras localidades para tentarem fazer suas remessas de drogas diante da grande dificuldade de se fazer através desse terminal.

Fonte: Ascom Cesportos/SC






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