Série mostra a importância econômica e logística para a movimentação de cargas do país
Os terminais de carga do Brasil ganharam, pela primeira vez, uma análise detalhada de sua estrutura e funcionamento. O mapeamento inédito foi realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a partir da compilação de dados e informações sobre esses complexos. Os terminais são responsáveis pela organização e distribuição dos fluxos de mercadoria. É por onde embarcam e desembarcam produtos, além de funcionarem como ponto de referência de importação e exportação. O material produzido pela Confederação faz parte de uma série, cujas duas edições iniciais foram lançadas nesta quinta-feira, 1º de julho.
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"Tudo o que as transportadoras movimentam, seja nas rodovias, nas ferrovias, em vias marítimas ou fluviais, em algum momento passa por estruturas que atuam na organização e distribuição do fluxo de cargas. É nesses locais que as mercadorias transportadas são organizadas, colocadas em veículos ou acondicionadas até a próxima etapa de transporte. Qualificar os serviços desses espaços se reflete em eficiência para o setor e, consequentemente, em benefícios econômicos e sociais para todos", ressalta o presidente da CNT, Vander Costa
O objetivo do primeiro volume é apresentar uma abordagem para a análise dos terminais e oferecer um guia completo, com conceitos e informações técnicas sobre os diferentes tipos existentes: gateways (portuários e aeroportuários), terminais domésticos (portuários, aeroportuários e ferroviários), plataformas logísticas, centros de distribuição e portos secos .
O segundo volume busca retratar, especificamente, os aeroportos com movimentação de cargas internacionais, conhecidos como gateways aeroportuários. Ele foi desenvolvido com o intuito de mostrar a relevância dessas estruturas para o processamento das cargas e no apoio à logística do comércio exterior e de identificar os principais entraves e propor possíveis soluções para que suas funções sejam desempenhadas de forma mais eficiente.