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Conectividade em infraestrutura de portos e aeroportos é pauta de agenda da esfera governamental

A conectividade na infraestrutura de portos e aeroportos tornou-se um tema central na agenda governamental. Ministério de Portos e Aeroportos, ANTT, Anatel, Antaq e outras entidades reuniram-se para discutir sobre tecnologia, sustentabilidade e equidade nos serviços prestados à população

Reconhecimento facial no embarque, sensores que permitem o monitoramento de escadas rolantes, elevadores e esteiras, todas essas são tecnologias já utilizadas nos aeroportos brasileiros e do mundo, facilitando a rotina dos usuários e agilizando processos. Todas essas tecnologias só são possíveis devido o uso da conectividade.

Para debater esses avanços e a integração eficiente, sustentável e segura das infraestruturas nacionais de transporte e telecomunicação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) promoveram o evento Infraconnect na terça-feira (12). A secretária-executiva do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), Mariana Pescatori, representou a Pasta e discutiu sobre a conectividade nos setores portuários e aeroportuários.

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Ela ressaltou a importância da integração dos órgãos do Governo Federal, afirmando: “Não adianta pensar de forma desconexa. Nosso grande desafio é pensar de forma integrada. Não há porto sem rodovia, sem ferrovia, sem conectividade”. Ela exemplificou que as tecnologias permitem aos motoristas nas rodovias monitorarem o fluxo do trânsito e, no caso dos caminhões, evitarem longas filas nos portos, proporcionando maior agilidade ao transporte do setor agropecuário.

A secretária também enfatizou o compromisso do Ministério de Portos e Aeroportos em trabalhar a conectividade em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil, dentro da Agenda 2030, incluindo metas de descarbonização e transição ecológica do setor, apoiando a pesquisa, produção e uso de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF).

Importante destacar que o Mpor possui linhas de financiamentos, como forma de incentivo, voltadas direcionadas às práticas de ESG (Environmental, Social and Governance - Ambiental, Social e Governança, em português). Por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) e o Fundo na Marinha Mercante, que permitem pensar e desenvolver políticas atreladas à ESG, a Pasta oferece oportunidades para pensar e desenvolver políticas que integrem efetivamente questões ambientais, sociais e de governança nas diversas atividades do setor.

Quanto aos próximos passos, Pescatori destacou que o MPor e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estão colaborando para lançar nos próximos dias o programa "Asa para Todos", voltado para promover a excelência no serviço de aviação, incentivando a diversidade, equidade e inclusão para passageiros e profissionais.

Participaram ainda do primeiro painel, dentre outros, o conselheiro Diretor da Anatel, Alexandre Freire, o diretor da ANTT, Felipe Queiroz, a diretora da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Flávia Takafashi.



Yanmar

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