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Corredor de exportação é o primeiro trecho a ser dragado em Paranaguá

Começaram na manhã desta segunda-feira (31) os trabalhos de dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá. O primeiro trecho a ser dragado do cais é o Corredor de Exportação. O objetivo é preparar os berços para atender a safra e permitir que as embarcações consigam operar com a plenitude de cargas a partir do início deste ano.

“A realização desta obra é de fundamental importância para se restabelecer a capacidade operacional do Porto de Paranaguá e para bem atendermos os usuários do nosso Porto”, disse o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron.

Para realizar a dragagem é necessária a desatracação de navios do cais. Para isso, os trabalhos serão realizados em três etapas. Na primeira delas, será feita a dragagem dos berços 9 ao 14 – que compreendem o Corredor de Exportação. Finalizada esta etapa – que deve levar cinco dias para ser concluída –, será iniciada a dragagem entre os berços 1 e 9. Esta etapa deve ser realizada em três dias. Por último, será feita a dragagem entre os berços 14 ao 17, com duração prevista de dois dias. Após a finalização de cada trecho de dragagem, será realizada uma batimetria – que é uma representação gráfica do relevo do fundo do mar – para verificar se a profundidade máxima foi atingida.

Profundidade – Os berços de atracação do Porto de Paranaguá tÊm profundidades diferentes. É que o cais foi sendo construído e ampliado ao longo dos 75 anos de existência do Porto. Sendo assim, as profundidades naturais dos berços variam entre oito e 12 metros. Com a ausência de dragagem há pelo menos seis anos, existem berços que estão com até 3 metros de profundidade a menos que o normal. Com a dragagem que está sendo feita, todos os berços voltarão a ter sua profundidade original.

A previsão é que a draga leve cerca de 12 dias para retirar 110 mil metros cúbicos de sedimentos. O despejo do material dragado será feito em área autorizada pelo Ibama, que fica a 24 milhas náuticas do porto (cerca de 45 quilômetros).

A draga, com capacidade de cisterna de 4,9 mil metros cúbicos, irá dragar os 14 berços de atracação do cais comercial. Ao todo, a obra custará R$ 2,5 milhões e será paga com recursos próprios da Appa.

Da Redação






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