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Discutida consolidação da hidrovia do rio Madeira

Mesmo com o tema sobre a construção de eclusas sendo retirado da pauta do Fórum de Debates, que aconteceu na manhã da última sexta-feira no auditório do Hotel Vila Rica, na Capital, armadores e sindicalistas do setor de transporte fluvial da região, representantes de órgãos, como a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) e da Confederação Nacional do Transporte (CNT), discutiram questões envolvendo as necessidades abrangentes à consolidação da hidrovia do rio Madeira. “Infelizmente, o que temos hoje ainda não pode ser chamado de hidrovia, devido a tantas dificuldades e à falta de investimentos para que o rio se torne navegável durante todo o ano. Quanto às eclusas, que eram um tema que poderíamos discutir neste fórum, tivemos que retirar da pauta em cima da hora porque não encontramos ninguém que pudesse mediar esse assunto”, lamentou o presidente do Sindicato das Empresas de Travessia e Navegação, Transporte de Passageiros, Veículos e Cargas Lacustre e Fluvial do Estado de Rondônia (Sindfluvial), Raimundo Holanda.

O fórum foi parte do II seminário sobre a importância do Madeira, que aconteceu quarta-feira e ontem na casa de shows Talismã 21, reunindo acadêmicos, autoridades e trabalhadores do ramo, promovido pelo Sindfluvial, Sociedades de Portos e Hidrovias do Estado (Soph), Faro e Marinha do Brasil. Uma carta de intenções começou a ser preparada a partir do debate do fórum, quando todos os participantes levantaram questionamentos de melhorias e investimentos que podem ser buscados junto à bancada política da região.


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Um dos palestrantes, almirante Antônio Carlos Frade Carneiro, comandante do 9º Distrito Naval da Marinha em Manaus, falou sobre os cerca de R$ 200 milhões que estão parados em Brasília, “por falta de vontade política de buscar esse recurso para investimento na hidrovia, e isso é um problema que só pode mudar se a classe empresarial envolvida se unir para pressionar quem está lá, perto dos recursos”, revelou.

Para o superintendente de Navegação da Antaq, Adalberto Tokarski, não adianta fazer seminário se não for para direcionar todas as necessidades e reivindicações diretamente às bancadas federais.

Novos investimentos e projetos

Ao falar sobre o Porto Organizado de Porto Velho, Mateus Santos, presidente da Soph, empresa pública de caráter privado responsável pela administração do território alfandegado, expôs a necessidade de aquisição de novos equipamentos e projetos de investimentos que já estão em andamento. “Recebemos apoio do governo do Estado e vamos melhorar, mas realmente precisamos locar esses recursos para trabalhar na questão do rio, que precisa, inclusive, da dragagem para que o transporte flua da forma como deve ser”.
Adalberto Tokarski instruiu o setor sobre a forma de abordagem. “Temos que mostrar e convencer os representantes políticos de que a navegação fluvial é a forma mais barata, segura e menos agressiva”.

Fonte: Diário da Amazônia






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