O Grupo de Trabalho (GT) que estuda Projetos de Melhoria de Acessibilidade do Porto do Rio de Janeiro, composto por representantes da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), da Marinha do Brasil (MB), da Praticagem RJ e das empresas arrendatárias dos terminais portuários MultiRio, ICTSI Rio e Triunfo Logística, parceiras na execução de diversas ações nesse sentido, debateu, durante sua última reunião mensal ocorrida no dia 15, ações com vistas à proteção do novo balizamento implantado no Canal de Cotunduba.
No intuito de resguardar a sinalização náutica recém-instalada no Canal de Cotunduba, principal acesso aquaviário de navios de grande porte ao Porto do Rio de Janeiro, a CDRJ criou um protocolo de ações para minimizar os riscos de danos às novas e modernas boias articuladas submersíveis (BAS).
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Entre as medidas a serem tomadas, a autoridade portuária, que já monitora as boias por meio de câmeras de CFTV do Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS), estuda a colocação de placas alertando sobre a proibição de acesso às boias; a instalação de sensores de presença que acionem o pessoal de serviço na Gerência de Acesso Aquaviário (Gerqua) e do Centro de Comando e Comando de Segurança Portuária (CCCSP) dos Portos do Rio de Janeiro e Niterói; a colocação de barreiras físicas que impeçam o acesso às lanternas das BAS; e o desenvolvimento de campanhas de conscientização junto à comunidade marítima.
Além disso, o protocolo prevê maior agilidade de comunicação com a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), a fim de coibir quaisquer atos de vandalismo no balizamento. Dessa forma, caso alguém seja avistado sobre um dos sinais náuticos ou mesmo utilizando-o como ponto de amarração, tanto a autoridade portuária como a autoridade marítima serão imediatamente informadas a fim de permitir uma abordagem tempestiva no local.