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Eike terá que desembolsar R$ 618 milhões para fechar capital da LLX

O empresário Eike Batista terá que pagar no máximo R$ 618 milhões para comprar as ações de minoritários da LLX, empresa que constrói o Superporto do Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro.

A conta tem como base o preço por ação de R$ 3,13 e os 197 milhões de papéis que estão em circulação no mercado e representam 28,5% do capital total da companhia.

Não entra nesse cálculo de ações em circulação a fatia detida pelo Ontario Teachers Pension Plan, que hoje tem 17,9% das ações da empresa.

Segundo o fato relevante divulgado hoje pela LLX, esse fundo de pensão canadense vai não apenas manter sua participação na companhia, como ampliá-la no âmbito da oferta pública de aquisição de ações (OPA) anunciada — embora o valor a ser aportado não tenha sido divulgado.

Quanto maior o investimento feito por esse investidor institucional na oferta, menor será o desembolso de Eike, que hoje controla a companhia com 53,7% do capital.

No início da semana passada, as ações da LLX dispararam, com alta de mais de 20% em dois dias, após a divulgação de notícias dando conta de que Eike preparava o fechamento de capital da companhia. Movimento semelhante foi visto com as ações da CCX, empresa do grupo EBX que concentra ativos de carvão na Colômbia.

Apesar de a alta maior ter ocorrido na segunda-feira, somente na noite de terça-feira LLX e CCX divulgaram comunicado ao mercado  comentando a variação atípica ocorrida.

Elas disseram que “estão sempre em busca de maximizar valor aos seus acionistas” e “constantemente estudam possibilidades de novos negócios e arranjos societários”. Mas diziam que, até aquele o momento, não havia qualquer decisão ou “documento vinculante” nesse sentido.

Também na segunda-feira passada, Eike publicou dois posts sobre a LLX no microblog Twitter. Um falava sobre o avanço da dragagem no porto e outro citava uma notícia publicada naquela data sobre o empreendimento.

Na tarde de ontem, o empresário disse o que “Twitter é uma ferramenta de governança e transparência”.

As comunicações oficiais das companhias abertas ocorrem por meio dos sites da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da BM&FBovespa e na seção de relações com investidores das páginas das próprias empresas.

Fonte: Valor






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