A comissão permanente para assuntos portuários da prefeitura do Rio de Janeiro (CPAP-Rio) divulgou na última semana uma carta aberta em que repudia o bloqueio de vias públicas e portões do Porto do Rio de Janeiro no último dia 28 de abril, quando ocorreu a greve geral convocada por centrais sindicais. A CPAP-Rio entendeu que os atos praticados por estivadores e trabalhadores avulsos representados por sindicatos ultrapassaram os limites legais do direito de greve e agrediram os direitos de outros trabalhadores do porto não filiados a essas entidades, usuários embarcadores, importadores e exportadores, armadores, operadores portuários, transportadores rodoviários e demais atores que atuam no porto.
"Aos membros da CPAP-Rio, incentivamos que medidas legais sejam tomadas. Aos cidadãos, aos usuários embarcadores, exportadores e importadores, lamentamos o ocorrido e reafirmamos nossa disposição para combater tais condutas ilegais. A CPAP-Rio garante que o Porto do Rio de Janeiro é um PORTO SEGURO para se trabalhar e fazer a roda da economia girar. Esta é a nossa missão", assina o presidente da comissão, André de Seixas, também diretor-presidente da Usuport-RJ.
Além da prefeitura e o governo do estado do Rio de Janeiro, fazem parte da CPAP-Rio a Marinha do Brasil, a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), a Associação dos Usuários dos Portos do Rio de Janeiro (Usuport-RJ), a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a Associação Comercial (ACRIO), o Sindicato dos Operadores Portuários do estado – Sindoperj, o Centro Nacional de Navegação (Centronave), a praticagem do Rio de Janeiro, o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro – Sindicarga e a MRS Logística. A carta pode ser acessada no endereço: usuportrj.org/carta-aberta-cpap-rio.html .
Por Danilo Oliveira
(Da Redação)
PUBLICIDADE