A Copersucar estreia nesta safra a operação do terminal ferroviário que adquiriu no primeiro trimestre da dissolvida Crystalsev, trading que tinha como principais controladores a Santelisa Vale, comprada pela multinacional francesa Louis Dreyfus. O terminal fica em Ribeirão Preto (SP), é atendido pela Ferrovia Centro-Atlântica ( FCA ) e tem capacidade estática de 20 mil toneladas de açúcar - movimentação de cerca de 500 mil toneladas por ano. A Copersucar pagou pela estrutura R$ 10 milhões e está investindo neste momento R$ 5 milhões adicionais para ampliar a capacidade estática em mais 50 mil toneladas.
A logística é ponto-chave na estratégia de comercialização da Copersucar, tanto que a empresa gesta um projeto bilionário nesta área, ainda guardado às sete chaves. Luis Roberto Pogetti, lembra que o modelo Copersucar tem como diferencial ao associado a integração de todas as fases da cadeia do açúcar e do álcool.
"A atividade da usina da porta para dentro é de responsabilidade da usina que tem toda autonomia de decisão. Mas a Copersucar mostra às associadas quais tendências do mercado para ajudar na decisão do mix, também a motiva a aprimorar qualidade e especializar a produção para atender mercados específicos", conta.
Paulo Roberto de Souza, CEO da Copersucar, exemplifica o nicho do açúcar VVHP, com qualidade superior ao do VHP tradicional, o que lhe dá como diferencial a redução no custo de refino. "Por essas características, esse produto recebe prêmio de, em média, 20 a 30 centavos de dólar por libra-peso no preço", diz .
(Fonte: Valr Econômico/FB)
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