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Empresa investe mais de R$ 250 mi no porto de Paranaguá

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) anunciou ontem que investirá mais de R$ 250 milhões até o fim de 2012. Parte do dinheiro, R$ 51 milhões, foi destinada à aquisição de novos equipamentos que começaram a operar nesta semana, como dois portêiners - espécie de guindastes gigantes utilizados para descarregar e carregar navios -, seis transtêines - para movimentação da carga - e caminhões. O restante, R$ 200 milhões, será destinado à construção e equipamentos para um terceiro atracadouro.

De acordo com o diretor superintendente do TCP, Juarez Moraes e Silva, os investimentos neste que é o terceiro maior terminal do Brasil ampliam a capacidade operacional da empresa e eleva o Porto de Paranaguá a um nível de excelência entre os melhores do mundo.

As mudanças começaram a ser planejadas ano passado após a entrada do fundo Advent Internacional que, em junho de 2011, adquiriu 50% das ações do TCP. Entre outros pontos de ação, a empresa faz parte do Plano Nacional de Dragagens e, depois de dez anos sem a manutenção, retomou em 2011 o processo de dragagem do canal de entrada. Atualmente, a profundidade do Porto de Paranaguá está em 12,5 metros com restrição (de acordo com tempo e horário).

Com isto, foi possível receber em fevereiro de 2012 o maior navio atracado na costa brasileira, o Cosco Vietnan, com 334 metros de comprimento.

Até o fim do primeiro semestre de 2012 a expectativa é retirar as restrições. Em médio prazo, a TCP pretende aumentar a profundidade e chegar aos 14,5 metros com recursos do Governo Federal por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

"A tendência é que os navios fiquem cada vez maiores para reduzir os custos do transporte, mas os portos precisam conseguir atender esta demanda. Com 14,5 metros, podemos receber todos os gigantes da navegação já construídos", destacou Silva.

A construção de um terceiro píer de atracação, de 315 metros de extensão, deve consumir R$ 140 milhões do consórcio. Para equipá-lo, o custo dos equipamentos, como um sétimo e oitavo portêiners, é de cerca de R$ 60 milhões.

"Estes investimentos, desde os que estão sendo colocados em prática esta semana como os novos equipamentos e a construção do novo berço, aumentarão a capacidade e eficiência do TCP", disse o diretor financeiro Luiz Antonio Alves.

Fonte:odiario.com(Maringá)/Poliana Lisboa






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