A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) informou que a a entrada de caminhões no Porto do Rio estava normalizada na tarde desta quarta-feira (30). A Portos e Navios tomou conhecimento que ao menos uma viatura da Polícia Militar estava estacionada no acesso pelo portão 24 (cais São Cristóvão) para garantir a entrada dos veículos. A CDRJ estima que, somente entre os dias 22 e 25 de maio, o porto deixou de receber 1800 caminhões por dia e de operar 950 contêineres diários. A perda de receita nesse período foi avaliada em R$ 220 mil/dia.
Na última terça-feira (29), ainda havia pequenos bloqueios em frente ao Portão do Caju e ao Portão 24, porém a CDRJ havia dito que tais manifestações não chegaram a impedir a entrada de caminhões. Para permitir a continuidade das operações nos terminais de contêineres (MultiRio e Libra), de veículos (Multicar) e de produtos siderúrgicos (Triunfo Logística), precisaram ser feitas escoltas do combustível que saiu da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) para o Porto nos dias 28 e 29 de maio.
Como não houve bloqueios nos portões do Porto de Itaguaí (RJ), a CDRJ informou que não houve impactos relevantes nas operações de granéis, nem nas operações no terminal de contêineres. Segundo a companhia, algumas operações chegaram a ser prejudicadas pela impossibilidade de chegada de carga ao porto ou por embarque suspenso em função da indisponibilidade de áreas de armazenagem em outros portos, principalmente em Santos.
Na segunda-feira (28), foi realizado o abastecimento de equipamentos do Porto de Itaguaí com a chegada de combustível escoltado. A CDRJ informou ainda que, como ambos são voltados exclusivamente para atividades offshore, os portos de Niterói e de Angra dos Reis não foram afetados pela greve dos caminhoneiros e estão operando normalmente.
Por Danilo Oliveira
(Da Redação)
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