De São Paulo - Uma delegação de executivos sul-coreanos chefiada pelo chairman do SK Group, Taewon Chey, visitou ontem as instalações de operações de minério da MMX, em Serra Azul, Minas Gerais. O grupo coreano aportou US$ 700 milhões na mineradora controlada pelo grupo EBX, em outubro de 2010, se tornando a segunda acionista estratégica da empresa, depois da chinesa Wuhan. O SK Group detém hoje 15% do capital da MMX, a Wuhan, 17%, o grupo EBX, 39%. O restante das ações - 29% - está no mercado.
Os coreanos, que seguiram ontem mesmo para a Coreia do Sul, estão no Brasil em contato com o grupo de Eike Batista desde o dia 1º de fevereiro. A agenda contemplou encontros entre Taewon Chey e Eike. Os executivos das cinco companhias da EBX - MMX, MPX (energia), OGX (petróleo), OSX (estaleiro) e LLX (logística portuária) se reuniram com os executivos coreanos em encontros setoriais, segundo comunicado da MMX.
O SK Group é um conglomerado com mais e 200 companhias em 42 países, com atuação em TI, energia, química e logística. A SK Networks entrou na MMX com a subscrição de novas ações ordinárias no valor de US$ 700 milhões. Eike cedeu aos coreanos parcela de seus direitos de preferência no aumento de capital. Também foi firmado acordo de fornecimento de minério: parcela (15%) da produção da MMX Sudeste e 50% da produção futura da MMX Chile. Na época, Chang-Kyu Lee, presidente, disse: "Esperamos trabalhar com a EBX em várias frentes de negócios". (VSD)
Fonte: Valor Econômico
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