Apesar das novas indústrias não se instalarem no Complexo Industrial Portuário de Suape, o Porto foi um dos fatores decisivos para a chegada dos empreendimentos. A DyStar, que irá se instalar em um terreno de 2,5 hectares em Paulista, escolheu o Estado devido ao crescimento de Suape. “Somos da área têxtil e posso visualizar que a PetroquímicaSuape vai ser não só um polo têxtil como também uma das maiores empresas globais na produção da matéria-prima. Isso vai chamar a atenção de toda a cadeia. Partindo do produto principal até a confecção”, disse o representante da DyStar, Wolfgang Heinz.
Segundo Heinz, o empreendimento visa atender o Estado e o Nordeste como um todo. Além disso, 40% da produção da planta será voltada para exportação. “A logística que precisamos será conseguida por meio de Suape”, enfatizou. A previsão é de que a indústria gere 35 empregos diretos e outros 40 indiretos. Com matriz em Cingapura e operações em cerca de 50 países, a DyStar possui faturamento anual de R$ 200 milhões. Na planta que será instalada em Paulista, o faturamento anual deve ser de R$ 75 milhões.
Também puxado pelo desenvolvimento do Complexo, a MKS Caldeiraria Indústria e Comércio aplicará R$ 10 milhões no município de Sirinhaém, na Mata Sul do Estado. O empreendimento irá produzir equipamentos, tubulação, estrutura metálica, assim como prestar serviços de manutenção e montagem industrial. A expectativa é de que 350 empregos sejam gerados na fase inicial do projeto. A linha de produção do grupo deve gerar estímulo a novas empresas para atender na área de transporte, alimentação, radiografia, pintura, fornecimento de insumos de solda, fardamentos, entre outros.
Fonte: Folha de Pernambuco(PE)
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