O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgou, nesta segunda-feira (8), um levantamento em que informa que os exportadores de café registraram em outubro gastos de R$ 8,719 milhões com armazenagens adicionais e retenção de cargas em portos por causa do atraso no embarque de 2.065 contêineres com 681.590 sacas de 60 quilos. Segundo a entidade, a receita cambial correspondente seria de 278,08 milhões de dólares ou R$ 1,497 bilhão.
Segundo a entidade, em outubro de 2025 houve atrasos ou alteração de escalas nos principais portos do Brasil em 52% dos navios, ou 204 de um total de 393 embarcações. O Porto de Santos, que respondeu por 79% dos embarques de café de janeiro a outubro deste ano, registrou índice de 73% de atraso ou alteração de escalas, o que envolveu 148 do total de 203 porta-contêineres, e o maior tempo de espera foi de 61 dias.
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De acordo com o Cecafé, no complexo portuário do Rio de Janeiro, segundo maior escoadouro dos café do Brasil, com 17,4% dos embarques de janeiro e outubro, os atrasos chegaram a 30% em outubro, com 34 dos 113 navios com alteração de escala, sendo o maior intervalo de 77 dias. No mês, 22% das cargas de exportação de café esperaram por quatro dias para embarque nos portos fluminenses, 48%, três e quatro dias, e 30% menos de dois dias.


















