Apesar do aumento do volumes de grãos movimentados - 29,1 milhões de toneladas no ano passado, 10,8% acima do resultado de 2017 e 27,5% do total exportado pelo país, ante 16,5% há dez anos -, os portos do chamado 'Arco Norte' ainda não conseguiram cumprir totalmente a lógica de rapidez e redução de custos que justificou sua criação.
"Melhoramos muito na participação, mas ainda estamos muito longe de escoar a produção em si. No ano passado, deixamos de operar com 900 mil toneladas originadas aqui e que desceram para Santos", diz Paul Steffen, da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica. Más condições de rodovias e custos de praticagem (manobra de embarcações) até 2,3 vezes mais altos que em Santos são algumas das explicações.
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Fonte: Valor