Os gases tóxicos e inflamáveis armazenados em 68 dos 115 cilindros, que estavam no Porto de Santos e foram levados até alto-mar no último dia 24, já foram eliminados, conforme balanço divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Conforme o órgão, até o momento nenhum incidente foi registrado durante a operação. Segundo a agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce, que integra o grupo de emergências do Ibama, os trabalhos, que acontecem a 93 quilômetros da costa, estão bem adiantados. A previsão, segundo ela, é que sejam concluídos em duas semanas.
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“Está tudo correndo bem, com segurança e tranquilidade, dentro do prazo esperado. Após a destruição dos gases, a balsa, as roupas da tripulação e os cilindros serão descontaminados”.
Em seguida, de acordo com a agente ambiental, serão encaminhados para um local licenciado e indicado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para o descarte de produtos perigosos. O mesmo acontecerá com os gases que perderão seus efeitos tóxicos por meio da lavagem.
Entre as cargas, havia 15 cilindros com diborano, oito com diazometano, 41 com silano, 34 com fosfina, 16 com cloreto de hidrogênio e um com trifluoreto de boro, todos tóxicos ou explosivos.
O esquema especial para a destruição dos gases começou a ser definido no mês passado. O cronograma foi fechado no início de agosto e, a partir de então, as autoridades providenciaram a logística e as autorizações necessárias para o transporte das cargas tóxicas.
Fonte: A Tribuna
