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Gaúchos querem ampliar comércio com a Alemanha

Apenas 20% das delegações empresariais alemãs que visitam o Brasil incluem o Rio Grande do Sul em seus roteiros. A informação, da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha em São Paulo, é o ponto de partida para o desenho de uma estratégia de aproximação do Estado com o país europeu, segundo afirmou ontem, quinta-feira o presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcos Coester.

“Temos esse imaginário, da relação histórica, cultural e familiar com a Alemanha, mas a estimativa de que apenas 20% das delegações vêm ao Rio Grande do Sul indica que essa relação não é tão boa assim, poderia ser melhor”, afirmou Coester. Segundo ele, já foram realizadas duas missões para a Alemanha, uma em 2011, focada na indústria oceânica, e esse ano, na Cebit. “Tivemos uma participação bem significativa, com empresas, parques tecnológicos e com o governador. A relação está positiva, temos recebidos delegações dos estados alemães e as oportunidades são muitas, há muita complementariedade”, afirmou ele na palestra na Câmara Brasil-Alemanha, na Capital.

Coester mostrou aos empresários brasileiros ligados à entidade que o novo plano industrial apresentado na quarta-feira pelo governo do Estado ratifica as ações de aproximação comercial com outros países que já vinham sendo adotadas. “Uma delas é a própria relação da AGDI com a Câmara e com a Agência Alemã de Desenvolvimento. Estamos tentando estabelecer caminhos mais fáceis para que as empresas e as delegações cheguem aqui ou lá”, informou, ao lembrar que a “política não foi inventada ontem, foi criada durante 2011 e é compilação de ações já testadas com algumas novas”. A preocupação de Coester foi mostrar as diretrizes da política de desenvolvimento adotada pelo governo do Estado, que dividiu as atividades produtivas em economia tradicional e nova economia.

Coester destacou que a administração pública aposta na ampliação das missões internacionais como um dos mais importantes propulsores de investimentos. A estratégia foi experimentada durante 2011, com destaque à missão feita para a Coreia do Sul. Ele afirmou que neste ano, além da missão já feita para a feira na Alemanha (Cebit), o governo do Estado deve organizar viagens para a Europa (Inglaterra e Espanha, 8 e 9 de maio), África do Sul (em julho), Israel e Cuba (as duas últimas ainda sem data marcada).

Coester observou que a pauta de negócios e investimentos com a Alemanha inclui um leque enorme, da agricultura ao desenvolvimento de software. “Essa aproximação hoje nos coloca o desafio de montar uma agenda específica e propor ao governador uma missão em 2013 para a Alemanha.” Já o empresário André Meyer da Silva, que passou o cargo de presidente da Câmara Brasil-Alemanha para Everson Oppermann, avaliou como importantíssimo o detalhamento da nova política industrial do Estado pelo presidente da AGDI. “Temos muitas contribuições a dar. O que podemos fazer, por exemplo, é trazer especialistas alemães para dar consultorias às empresas brasileiras e gaúchas que podem melhorar suas atividades internamente para enfrentar o custo Brasil”, disse ele.

Fonte: Jornal do Commercio (RS)/Clarisse de Freitas






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