Lopes está frente da SUPRG há pouco mais de um mês
A transferência da unidade da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) localizada no Porto Novo à Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG), ocorrida no final do governo de Yeda Crusius, está sendo rediscutida por solicitação do governo Tarso Genro e da Secretaria de Agricultura do Estado. E a intenção é que o terminal rio-grandino permaneça com a Cesa, uma vez que o governo Tarso Genro tem planos de recuperação da companhia e esta passa pelo Porto do Rio Grande. A informação foi dada pelo superintendente do porto, Dirceu Lopes.
“O governo tem uma política de recuperação para armazenagem de grãos e uso da unidade para este fim”, observou. Com relação à passagem da administração do terminal da Cesa para a empresa Serra Morena, por meio de contrato, anunciada pelo ex-superintendente do porto, Jayme Ramis, na segunda quinzena de dezembro de 2010, Lopes informou que não ficou concretizada. Conforme ele, o extrato da negociação não foi publicado e por isso ela foi anulada.
O atual superintendente afirmou que não existe nenhum contrato entre a SUPRG e qualquer operadora portuária. "Qualquer cedência de espaço que pretendermos fazer, será precedida de publicação e protocolos claros”, salientou. Em relação à gestão da Cesa local, a tendência é que fique com a própria companhia. A questão da unidade da Cesa está sendo analisada pela SUPRG, Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra) e Secretaria da Agricultura.
Travessia a seco
Questionado sobre a tão esperada travessia a seco entre Rio Grande e São José do Norte, que há muito vem sendo discutida pelos órgãos envolvidos e até agora não está definida, Dirceu Lopes disse que a SUPRG a considera muito importante e tem interesse em sua concretização. Lopes falou que a SUPRG está conversando com a Secretaria Especial de Portos (SEP), via Seinfra, e trabalhando na possibilidade de apresentar um projeto eficiente ao governo Federal. "Na próxima semana faremos um convênio com a Furg, que já tem estudos de geologia e marés, para que a universidade faça um projeto", salientou.
Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell
PUBLICIDADE