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Governo quer reduzir custo logístico da indústria, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse na última sexta-feira (17) que o governo está preocupado com o custo logístico da indústria nacional. Com isso, o governo estuda fórmulas para baratear a energia elétrica como forma de baixar custos de produção e aumentar a competitividade do produto brasileiro. A medida é uma continuidade do pacote que começou a ser anunciado na última quarta-feira (15) com a concessão de rodovias e ferrovias à iniciativa privada, e que irá incluir também portos e aeroportos.

“Estamos muito preocupados no governo com a questão do custo e da competitividade, por isso estamos fazendo um programa que tem objetivo de reduzir o custo logístico no país e também iremos buscar reduzir o custo da energia elétrica praticada em nosso país”, disse ao discursar em cerimônia na cidade de Marechal Deodoro (AL).

Na avaliação da presidenta, o Brasil tem reagido de forma mais significativa aos estímulos feitos pelo governo desde o ano passado, visando a garantir que o país siga criando empregos e com geração de renda para toda a população.

Dilma acrescentou que é grande a preocupação com a redução de tributos. “Temos tido um conjunto de iniciativas para chegar a essa redução de forma mais horizontal, esse é o objetivo que o país irá perseguir. Mas ainda temos um conjunto de desafios a encarar no momento que vemos o Brasil reagir de forma mais significativa aos estímulos que o governo vem fazendo desde o ano passado", explicou.

A presidenta destacou a importância de haver no país empresários que continuam investindo, mesmo diante do atual cenário econômico internacional. Segundo ela, esse é um dos motivos pelos quais o Brasil terá maior crescimento. “Nosso país de fato adotou um modelo que é vencedor, que nos trouxe até aqui. Modelo com estabilidade macroeconômica, onde conseguimos controlar a inflação. Estamos com uma situação cambial que não é mais uma valorização artificial do real praticada em anos anteriores”, disse Dilma.

A presidenta participou da inauguração da nova unidade industrial de PVC da Braskem, com capacidade produtiva de 200 mil toneladas anuais do produto. A resina de PVC é utilizada em obras de saneamento e infraestrutura.

Fonte: Agência Brasil / Yara Aquino






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