A Baixada Santista é afetada por quatro greves federais de maneira direta. Elas envolvem os servidores da Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Receita Federal e justiças Federal e do Trabalho.
No Porto de Santos, por exemplo, prejuízo com as mobilizações sindicais não pode mais ser calculado. Os trabalhos de rotina foram afetados, 74 navios aguardam para atracação.
“Quando a paralisação era só da Anvisa, as perdas estavam em R$ 10 milhões. Agora temos Receita Federal, Anvisa, fiscais agropecuários e a Polícia Federal em greve. É incalculável”, explica o diretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima de São Paulo (Sindamar), José Roque.
Paralisações
Além das quatro greves que influenciam de maneira direta a região, outra paralisação acaba afetando o ritmo do Porto de Santos.
Trata-se da greve dos fiscais agropecuários. Os auditores fiscais do trabalho interrompem serviços às terças e quartas-feiras em Santos.
A reivindicação é a reposição de inflação de anos atrás, aumento salarial e a reestruturação de carreiras. “Por isso tudo que fizemos uma operação-padrão no Porto de Santos nesta quinta, atrasando a entrada e saída de cargas. Estamos negociando com o Governo há três anos”, dispara o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Federal (Sindpolf-SP), Alexandre Sally. E ele completa. “Ao público, pedimos paciência. O nosso movimento é pacífico e esperamos resolver a situação em breve.”
Fonte: A Tribuna
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