ZPE estará integrada ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Primeiro dos editais abrange trabalhos de pavimentação de 2,4 hectares, além de terraplanagem e drenagem de 38 hectares
Será iniciada, hoje, a fase de habilitação para as empresas interessadas em participar de dois processos licitatórios para realização dos serviços de terraplanagem, pavimentação e drenagem da primeira etapa da ZPE (Zona de Processamento de Exportação) e das obras de construção da via principal de acesso ao empreendimento.
A informação foi confirmada, ontem, pelo diretor técnico da Emazp (Empresa Administradora da ZPE do Pecém), o engenheiro Marcelo Costa Caldas.
Ele não estipulou um prazo para o fim da licitação, já que o tempo que levará o processo, argumenta, dependerá de possíveis recursos por parte dos concorrentes participantes, dentre outros fatores.
Conforme divulgou o Diário do Nordeste, com exclusividade, na edição de 23 de janeiro, as duas licitações somadas irão envolver montante de R$ 8,02 milhões, de recursos próprios oriundos da Emazp.
Obras
O primeiro dos editais abrange as obras de pavimentação de 2,4 hectares, 2,17 hectares de piso pré-moldado, além da terraplanagem e drenagem de cerca de 38,6 hectares, que foram desmatados para receber a estrutura inicial, ou seja, o prédio sede da ZPE, em São Gonçalo do Amarante. Para a estruturação dessa primeira etapa, foram desapropriados pelo governo do Estado 77,59 hectares.
A segunda licitação prevê investimentos de R$ 2,35 milhões, que serão aplicados na construção de 2,08 quilômetros de via de acesso ao empreendimento. O edital, disponível no site da PGE (Procuradoria Geral do Estado), contempla pista pavimentada, parte em concreto betuminoso e outra em asfalto.
Prédio
Sobre o prédio que será sede da ZPE, Caldas informou que o projeto ainda não está concluído, mas a expectativa, adianta, é de que, "até o meio do ano", a questão esteja finalizada. Em seguida, haverá a publicação do edital para a construção do empreendimento.
Enquanto isso, a Emazp ainda busca integrantes para a Zona de Exportação cearense. Nessa primeira etapa, dos 77 hectares, 50% ou cerca de 35 hectares serão destinados às empresas interessadas.
Fonte: Diário do Nordeste (CE)/TUNO VIEIRA
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