Para  debater a importância da hidrovia Paraguai-Paraná, integrantes do setor  agrícola e industrial e dos governo, estadual e federal, participarão de  um workshop sobre o tema. No evento, que será realizado amanhã (19), às  9h, na Câmara dos Deputados, em Brasília, os participantes esperam  viabilizar a obra, que quando completa terá a capacidade de escoar 3  milhões de toneladas de grãos.
 
 Atualmente, a navegação é feita na sua plenitude apenas a partir do  município de Corumbá (MS). "O trecho de Cáceres (a 215 km de Cuiabá),  onde fica o Porto de Morrinhos é muito sinuoso. Então, são necessárias  obras para garantir a viabilidade", explica o coordenador da Comissão de  Logística da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso  (Aprosoja/MT), Edeon Vaz Ferreira.
 
 Segundo ele, para garantir o pleno funcionamento, o Departamento  Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já conseguiu a  aprovação da pavimentação de 80 km no trecho que liga a BR-070 até a  Estação de Transbordo de Cargas que será instalada na fazenda Santo  Antônio das Lendas, na região de Cáceres. "Com estas duas obras, o  agronegócio do Estado teria mais uma opção para o escoamento de sua  produção".
 
 Um dos entraves para a concretização das obras é a ação movida pelo  Ministério Público Federal (MPF), que exige o Estudo de Impacto  Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) de toda a  hidrovia. A ação encontra-se em tramitação no Tribunal Regional Federal  da 1ª Região, no Distrito Federal. "Já existem despachos de que são  necessários apenas estudos pontuais". O coordenador acredita que as  obras para que todo o complexo entre em operação plena levem 3 anos para  serem concluídas.
Fonte:Jornal Oeste
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