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Ibama interdita portos de Paranaguá e Antonina

Os portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, foram interditados ontem pelo Ibama, por não cumprirem exigências ambientais e de segurança. A multa aplicada foi de R$ 4,8 milhões e há outras oito autuações anteriores, que somam R$ 4,2 milhões. Os navios que estão no terminal poderão sair, mas outros não estão autorizados a entrar.
"A reabertura depende deles", diz o diretor de proteção ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, que ontem esteve em Paranaguá e informou que, agora, não serão mais aceitas promessas dos administradores. "Trata-se de um total descaso com a segurança ambiental e das pessoas. Não havia outra alternativa", afirmou ele, acrescentando que, embora tenha terminal de combustível, não há plano de emergência em Paranaguá.
O superintendente dos dois portos paranaense, Mario Lobo Filho, há dois meses no cargo, esteve ontem em Brasília com o presidente do Ibama, Abelardo Bayma Azevedo, que, em maio, havia dado prazo de 30 dias para que a situação fosse resolvida. O processo de regularização ambiental de Paranaguá, segundo maior porto do país, teve início em 2002.
Em outubro de 2009, foi assinado termo de compromisso pela administração, mas não houve avanços. "Santos está buscando regularizar seu porto, mas o mesmo não acontece em Paranaguá", diz Evaristo, sobre pendências ambientais que também existem no terminal paulista e que devem ser acertadas.
A administração de Paranaguá informou, em nota, que "está elaborando um processo judicial para restabelecer as operações, enquanto aguarda a definição de um Termo de Ajuste de Conduta". Na hora do embargo, havia 13 navios atracados no porto, 45 navios ao largo e 26 previstos para atracação. A movimentação média anual no porto é de 30 milhões de toneladas de produtos, em especial grãos.
A paralisação dos terminais paranaenses aconteceu no dia em que a administração divulgou o interesse da Repsol em investir na região, em uma fábrica de plataformas de petróleo para atender à Petrobras e em um porto naval para reparo de navios e rebocadores.

Fonte:Valor Econômico/Marli Lima, de Curitiba

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