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Importações feitas pelo Porto Seco em Cuiabá recuam

Pela 1ª vez desde que foi criado, o Porto Seco de Cuiabá registrou retração nas importações. Em 2011, as aquisições de produtos do mercado internacional movimentaram US$ 220,306 milhões, volume 6,13% menor que em 2010, quando somou
US$ 234,695 milhões. Impacto negativo é explicado pelo diretor da estação aduaneira, Francisco Almeida, pela valorização da moeda americana e arrefecimento nos investimentos empresariais em Mato Grosso, principalmente no setor de geração de
energia elétrica, por causa das dificuldades na obtenção dos licenciamentos
ambientais.

Crise econômica internacional é mencionada pelo economista Vítor Galesso como um
dos principais inibidores aos investimentos externos no Estado, que nos últimos anos mantiveram crescimento. Para este ano, a expectativa é que o quadro seja revertido. Para isso, diz Almeida, a atual política estadual de arrecadação tributária precisa ser revista,
de modo a não afugentar novos investimentos. “Estados como Paraná, Santa Catarina e Goiás têm feito uma campanha muito agressiva de benefício fiscal para os investidores
e têm conseguido atrair as empresas que poderiam se instalar aqui”. Galesso concorda e
acrescenta que a curto prazo a suspensão de subsídios e incentivos fiscais pode resultar em um aumento da arrecadação fiscal, mas que a médio e longo prazos o resultado é inverso, por inibir investimentos e afetar o fortalecimento econômico.

Entre 2007 e 2009, a expansão do setor industrial favoreceu a entrada de mercadorias no Estado, pela terminal alfandegário de Cuiabá. No período foram gerados US$ 475,84 milhões. Em 2008, o incremento chegou a 34,70%, com US$ 159,99 milhões gerados sobre o montante de 2007, quando totalizou US$ 118,77 milhões. Em 2009, os índices continuaram crescentes, com mais 23,17% sobre os valores de 2008, chegando a US$ 197,07 milhões. Em 2010, a curva ascendente se manteve, com alta de 19,07% sobre o ano anterior.

Maioria dos artigos comercializados pelo Porto Seco são as matérias-primas para a indústria, como resinas de polietileno, materiais plásticos, fios têxteis, bobinas de aço, ferro, pneus e máquinas para a construção civil, oriundas da China e Estados Unidos, principalmente. Em 2011, o total das importações realizadas por Mato Grosso cresceu 60%, subindo de US$ 989 milhões em 2010 para US$ 1,57 bilhão no ano passado, conforme dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

Fonte: A Gazeta/Só Notícias






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