A FIESC apresenta na próxima sexta-feira (12) ao Fórum Parlamentar Sul o projeto Sul Competitivo, estudo que vai mapear os gargalos logísticos atuais enfrentados pela região Sul, bem como suas possíveis soluções. O encontro está confirmado para as 14 horas, na Assembleia Legislativa, em Florianópolis, com a presença de deputados federais do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e deputados estaduais catarinenses.
O objetivo do trabalho é melhorar a infraestrutura logística e ampliar a competitividade das cadeias produtivas dos três estados. O pontapé inicial do projeto foi dado há um mês, quando equipes de trabalho iniciaram as visitas técnicas para diagnosticar a situação atual. O estudo é um projeto conjunto das federações das indústrias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (FIEP, FIESC e FIERGS), com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A empresa Macrologística, de São Paulo, vai identificar as 19 principais cadeias produtivas dos três estados do Sul, a partir dos eixos de transportes que ligam a produção até o cliente final tanto no Brasil quanto no exterior. São cerca de 70 produtos diferentes da origem até o destino.
Vai ser mapeada a integração de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. O projeto vai contemplar só as obras que diminuam os custos logísticos da região. Para isso serão selecionados modais de transporte modernos (trilhos com bitolas de 1,60 metros, portos com águas profundas), que de fato trazem uma grande redução de preço do transporte, disse Renato Pavan, sócio da Macrologística. Com o trabalho em mãos, os três estados vão buscar em conjunto recursos para as obras prioritárias para a região e não mais individualmente.
Para tirar o Sul Competitivo do papel vão ser contempladas obras que já estão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), obras previstas nos orçamentos dos estados, além da participação do setor privado. Com base na experiência da empresa ao realizar o estudo Norte Competitivo, Pavan explicou que isso será possível porque o tempo de retorno dos projetos é interessante para o setor privado. No caso do Norte, ficou em torno de quatro anos.
Fonte: Economia SC
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