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Investimentos no porto podem facilitar escoamento de safra

O Porto de Paranaguá terá novos investimentos que poderão facilitar o escoamento dos produtos agrícolas, o que é fundamental para o Paraná que é um Estado com a economia fundamentada no agronegócio. Depois do início da dragagem de manutenção nesta semana, agora a preocupação é agilizar a dragagem de aprofundamento.

Em entrevista concedida à Folha, o superintendente da Administrração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, disse que a previsão é realizar a licitação deste serviço de dragagem no segundo semestre deste ano. ''Estamos finalizando as obrigações ambientais'', disse. A maior parte dos recursos deve vir do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), mas o Estado terá uma contrapartida. O valor da obra é estimado em R$ 140 milhões. Com isso, a atual profundidade do Canal da Galheta passaria dos atuais 13,10 metros para 16 metros.

Dividino disse que o objetivo é ''resgatar a confiabilidade do porto''. Segundo ele, está em processo de finalização o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto. Além disso, há outros projetos que devem ser colocados em prática até o final do mandato do atual governador Beto Richa, mesmo após a exoneração do ex-superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, que ocorreu em março deste ano em função do suposto esquema de venda de cargos comissionados na autarquia e que é investigado pelo Ministério Público.

Entre os projetos previstos estão a remodelação do corredor de exportação que deve custar R$ 76 milhões e deve ter licitação em agosto; ativar o corredor de importação de fertilizantes e o corredor de exportação de álcool. Além disso, devem ocorrer melhorias nos berços de atracação e a construção do píer em formato de ''T''. Os projetos totalizam R$ 1 bilhão e metade deste valor deve utilizar recursos próprios da Appa. O restante deve vir de investimentos privados com a construção de novos terminais.

Outro problema que vem afetando a movimentação do porto é a fila de navios que aguardam ao largo para atracar. A média tem sido de uma espera de pouco mais de 100 navios. Segundo Dividino, os principais motivos para a formação de fila são a alta dos preços das commodities, que eleva a comercialização de mercadorias além do excesso de chuvas e impede o embarque e desembarque dos navios. ''Se tivermos dez dias de sol, trazemos a fila de navios aos parâmetros históricos aceitáveis'', afirmou.

Fonte: Folha de Londrina






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