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Porto do Pecém: licitação para instalação de correia transportadora é adiada pela terceira vez

O processo licitatório para a instalação de uma correia transportadora de minérios para o Porto do Pecém foi adiado pela terceira vez. Antes previsto para a última quinta-feira, o edital foi suspenso após um questionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que solicitou à Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), modificações no edital do certame.

A licitação para a correia foi inicialmente anunciada para março deste ano. Após o processo ser suspenso, foi marcado o dia 7 de agosto como a data para que as empresas apresentassem suas propostas. Depois de novo adiamento, foi escolhida a data da última quinta-feira, dia 6.

Segundo a assessoria de comunicação da Seinfra, caberá, agora, à Procuradoria Geral do Estado (PGE) marcar a nova data para a realização do processo licitatório. Já a Seinfra irá alterar o edital conforme as observações feitas pelo TCE.

Sem previsão

A assessoria disse não poder informar ontem, porém, quais os pontos que deverão ser alterados no processo, segundo decisão do Tribunal, e qual a previsão de nova data para o lançamento do edital da licitação.

A nova correia transportadora partirá do berço externo do terminal de granéis sólidos do Porto do Pecém e se estenderá até um local onde as empresas que utilizarão o insumo farão o transporte. Segundo dados da Seinfra, o equipamento terá capacidade nominal de 2.400 toneladas /hora e o maior preço a ser apresentado pelas concorrentes deverá ser de R$ 212,6 milhões.

Serviços

A empresa ou consórcio vencedor deverá fornecer além da correia, as obras civis, o sistema elétrico, o sistema de automação, de controle auxiliares, além de fazer todo o acompanhamento dos testes de funcionamento, entre outros serviços.

A ideia é que os trabalhos sejam concluídos num prazo de 30 meses a partir da assinatura do contrato de execução do serviço. Além de carvão, a correia também poderá trabalhar no transporte de insumos como coque de petróleo e escória para a indústria cimenteira.

Propostas

212 milhões de reais é o valor máximo que poderá ser apresentado pelas concorrentes para a realização do serviço, que deverá durar 30 meses.

Fonte: Diário do Nordeste






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