RIO - A LLX está otimista com a possibilidade de definir até o começo do ano que vem a construção da linha férrea ligando o distrito de Ambaí, em Itaboraí, a Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro.
O diretor financeiro da empresa de logística do Grupo EBX, Leonardo Gadelha, informou que a LLX e empresas como a siderúrgica Ternium e o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) têm participado de diversas reuniões com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), concessionária do trecho, para a reativação do ramal ferroviário.
Gadelha explicou que o trecho de 300 quilômetros já existe e só precisaria ser recuperado para ser utilizado. O executivo ressaltou que as obras custariam cerca de R$ 1,2 bilhão e poderiam ser concluídas no prazo de dois anos, tornando o ramal uma ferrovia de bitola mista, permitindo a conexão tanto com a bitola estreita da FCA, quanto com a bitola larga da MRS.
O interesse da LLX é permitir o escoamento de mercadorias que vierem a ser produzidas no Porto do Açu, que está em construção em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. A empresa vai construir um ramal de 45 quilômetros ligando o porto à malha da MRS, o que permitirá o escoamento de parte da carga produzida pelas empresas que se instalarão no Açu. Com a construção do ramal Ambaí-Campos, será possível transportar produtos até o Rio de Janeiro.
"Acreditamos que o início do ano que vem é um prazo razoável [para um acordo com a FCA]", disse Gadelha, que participou de palestra na Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha, no Rio de Janeiro. De acordo com o executivo, o investimento necessário para a reforma do ramal ferroviário ficaria a cargo da FCA.
Fonte: Valor Econômico/Rafael Rosas
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