SÃO PAULO - Após a Log-In (LOGN3) apresentar seus dados operacionais referentes ao quarto trimestre de 2011, a Planner Corretora reforçou o otimismo na companhia como investimento de longo prazo. Depois de avaliar os números como dentro do esperado, o analista Rafael Andreata manteve a recomendação de compra para LOGN3, vislumbrando um com horizonte de longo prazo positivo para os papéis.
"A empresa possui benefícios fiscais, financiamento a baixo custo e boas perspectivas de crescimento, já que há uma clara necessidade de diversificação do modal logístico no país", destaca Andreata.
Ademais, a Planner ressalta que a companhia possui incentivo fiscal, por parte da Marinha Mercante e recebe reembolso significativo por fazer transportes marítimos com embarcações de bandeira nacional, fato que pode ser utilizado na amortização de sua dívida, que financia a construção das embarcações próprias.
Upside de 42,5%
A corretora reitera a recomendação de compra para LOGN3, com preço-alvo de R$ 10,00, o que implica um upside (potencial teórico de valorização) de 42,45%, ante o fechamento da última sexta-feira (13). "Entendemos os riscos envolvidos na operação, como os possíveis atrasos na entrega dos navios, um menor crescimento do país e diminuição do transporte marítimo", completam.
O analista enfatiza que as projeções feitas tem como base a diversificação modal logística no Páis, a concentração e empresas no segmento de cabotagem e portas, além de entrada em operação das embarcações próprias entre 2011 e 2014, incremento de margens para os próximos anos e movimento de consolidação no setor de portos e cabotagem.
Resultado operacional de 2011
Em naveganção costeira, a Log-In apresentou um volume de 19.441 TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit - unidade de medida de transporte de carga) transportado via cabotagem. No segmento cabotagem a companhia encerrou o ano com um volume de 81.831 TEUs, enquanto no transporte Mercosul, os números fechados de 2011 foi 54.675 TEUs. Ainda no ano passado, o mercado Feeder movimentou 16.844 TEUs.
Fonte: Infomoney/Edilaine Felix
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