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Logística da Amazônia debatida em Brasília

Presidente da FIEAM disse que os investimentos prioritários apontados pelo estudo vão melhorar a logística da região.

Em reunião nesta terça-feira (15) na Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva destacou que o investimento em infraestrutura logística da região amazônica é uma necessidade estratégica para o segmento industrial que busca a competitividade constantemente.

A reunião, coordenada pelo presidente da CNI, Robson de Andrade, contou com a presença do secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato e do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho.

O Amazonas foi representado também pelo vice-governador do estado, José Melo de Oliveira. O evento reuniu ainda o governador do Pará, Simão Jatene, governador de Rondônia, Confúcio Moura, governador do Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa, e vice-governador do Maranhão, Joaquim Washington de Oliveira, além de parlamentares das duas bancadas e empresários.

Silva disse que os investimentos prioritários apontados pelo estudo vão melhorar a logística da região. “Não devemos nos focar apenas nas barreiras políticas que dividem os estados. Esses investimentos vão possibilitar melhorias para toda a região, por isso a indústria da região amazônica está unida por esta causa”, afirmou.

O Projeto Norte Competitivo foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Ação Pró-Amazônia, formada pelas federações de indústrias dos nove estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O diagnóstico aponta as 71 obras de infraestrutura com maiores possibilidades de incrementar a economia da Amazônia Legal. Elas foram selecionadas entre 151 projetos necessários para resolver as deficiências de transporte na região.

Entre as obras consideradas mais urgentes, estão melhorias em rodovias, além da criação da hidrovia Juruena/Tapajós.

De acordo com o sócio-diretor da Macrologística, Olivier Girard, o diagnóstico tem como objetivo subsidiar investimentos que integram fisicamente e economicamente os estados da região. O estudo também traça as melhores rotas para escoamento dos produtos da Amazônia Legal para o mercado internacional.

Foram analisadas as cadeias de alumínio, cana-de-açúcar, caulim, cobre, duas rodas, ferro e aço, fertilizantes, eletroeletrônica, madeira, mandioca, manganês, milho, pecuária bovina, petróleo e derivados, refrigerantes e soja. Essas 16 cadeias produtivas são responsáveis por 95% do que foi produzido e exportado pelos nove estados em 2008.

De acordo com o diagnóstico, se nenhum investimento for feito até 2020, os custos logísticos de transporte de mercadorias nos nove estados da Amazônia Legal alcançarão R$ 33,5 bilhões. Em 2008, esse valor atingiu R$ 17 bilhões.

Fonte:acritica.com


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