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Logística de portos e aeroportos só atende 45% da demanda das empresas no Amazonas

Líderes empresariais estimam que Estado deve dobrar infraestrutura para seguir crescendo.

Liberação de insumos importados pelo Polo Industrial de Manaus (PIM) chega a levar 20 dias no Porto de Manaus. Foto: Raimundo Valentim Liberação de insumos importados pelo Polo Industrial de Manaus (PIM) chega a levar 20 dias no Porto de Manaus.

Manaus - A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) estima que a atual estrutura logística de portos e aeroportos no Amazonas atende só 45% do volume de cargas destinadas ao comércio e às fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM), realidade que afeta a competitividade e a geração de empregos no Estado.

Entre líderes empresariais do comércio e da indústria a opinião é unânime: a precariedade da infraestrutura logística é o maior ‘gargalo’ à expansão da economia estadual. “As transformações ocorridas em Manaus e no tamanho do Polo fizeram com que a infraestrutura existente ficasse obsoleta para o atendimento. É preciso aumentar essa capacidade em, no mínimo, 50%”, aponta o presidente da Fieam, Antônio Silva.

Para receber e escoar produtos no Estado, as empresas contam com uma infraestrutura alfandegada pela Receita Federal composta pelos portos Superterminais, Chibatão e Porto Público de Manaus. No modal aéreo, só há o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.

O tempo de liberação das cargas também é outro foco de reclamações. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus (Sinaees), Wilson Périco, em alguns casos as empresas chegam a esperar até 20 dias para retirar um insumo e levá-lo para as linhas de produção das fábricas.

“Enquanto a gente espera por 20 dias, em Rotterdã, na Holanda, a mercadoria é retirada em até nove horas. É preciso melhorar a infraestrutura de fiscalização para que o tempo também seja o menor possível”, disse.

“As condições que temos são as piores possíveis, mas a situação portuária consegue ser ainda mais grave que a aeroportuária”, critica o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag, relembrando que o comércio amazonense teve expansão acentuada nesta última década com a abertura de, pelo menos, sete mil novas lojas e três shopping centers.

Segundo Assayag, 85% das mercadorias que chegam ao Estado vêm pelo modal portuário, via Porto Velho (RO) e Belém (PA). “Além disso, nossos portos também recebem 80% das mercadorias com destino ao comércio em Boa Vista (RR)”, acrescenta.

Fonte:  T portal@d24am.com/abajara Moreno

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