Para conseguir tornar a logística brasileira competitiva, reduzindo em no mínimo 30% os custos para os seus usuários, o País precisa investir R$ 1 trilhão até 2030 em ferrovias, rodovias, hidrovias, aeroportos e portos. A estimativa é de um estudo da Universidade de São Paulo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentado pelo presidente executivo da Associação Nacional dos Usuários de Carga (Anut), Luís Baldez, durante o "III Seminário de Logística - Panorama e tendências para o transporte marítimo de cargas", promovido pelo Terminal de Containers de Salvador (Tecon), nesta quarta-feira, 17.
Segundo o estudo, a maioria desse montante deveria ser aplicada em ferrovias (R$ 448,8 bilhões) e rodovias (R$ 361 bilhões). Do total, R$ 160 bilhões seriam destinados ao Nordeste.
No Brasil gasta-se quase o dobro com custos logísticos que em outros países, a exemplo dos EUA, o que reduz a competitividade brasileira.
"Esse custo é equivalente a 5% do produto Interno Bruto (PIB) , ou seja, US$ 100 bilhões por ano. Isso se reflete na indústria e na gôndola do supermercado. Ano após ano não se consegue avançar nisso", criticou Baldez.
Fonte: A Tarde.com/Juliana Brito
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