O processo de retirada de troncos e gravetos do rio Madeira, conhecido como paliteiro, é realizado diariamente pela Sociedade de Porto e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) com um trabalho de prevenção de acidentes das embarcações e operações fluviais no local.
As madeiras descem o rio vindas dos afluentes, especialmente da Bolívia. Na época de vazante as árvores das margens caem e na próxima cheia a correnteza as leva.
Nos períodos chuvosos aumenta a quantidade de madeira no cais. As árvores empurradas pela força das correntezas se acumulam na margem do rio Madeira. Daí, a importância da retirada dos troncos para que não prejudique a saída das embarcações.
O diretor-operacional da SOPH, Leonel Bertolini, explica que a Empresa de Serviços e Navegações Hidrobrás realiza o trabalho de retirada dos troncos com uso de dois rebocadores, um ajudante geral e um mergulhador. Na época de seca, a operação não é realizada, pois a correnteza não traz quantidade suficiente de paliteiro que prejudique a navegação.
Bertolini também explana que houve um período que alguns artesãos solicitaram as madeiras, só que o custo de retirada e depósito em um local que possam levar é muito caro e isso deixou de ser feito. O serviço feito pela empresa Hidrobrás consiste mesmo na desobstrução das madeiras que estão acumuladas. Após a retirada são despejadas no próprio rio onde a correnteza os levam.
O Porto é considerado organizado pelo fato de concentrar todas as principais necessidades de um porto de hidrovia como técnicos da Anvisa, Receita Federal e Estadual, Alfândega, Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), além de contar com o auxílio do Órgão Gestor de mão de obra (OGMO).
Fonte: Diário da Amazônia
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