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Maior produtividade

Aumento na demanda estimula investimentos em novos equipamentos de movimentação de contêineres


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A operação portuária no Brasil vem ganhando níveis de complexidade cada vez maiores. O volume de cargas aumenta sem parar, assim como o tamanho dos navios, o que tem levado os terminais especializados em contêineres a aportar recursos

com o objetivo de otimizar a operação, principalmente com novos equipamentos de movimentação como portêineres, transtêineres (ou RTGs), guindastes sobre pneus (mobile harbour cranes) e reachstackers.

 

 

O gerente geral de vendas para América Latina da Liebherr, João Cagnoni, vem notando nos últimos anos uma mudança no perfil dos compradores. Ele afirma que o cliente costumava demonstrar interesse na máquina mais barata possível, com foco no preço. Hoje, ele percebe que os terminais buscam a ajuda para identificar o melhor modelo e como o equipamento deverá ser configurado para um melhor atendimento.

Por conta disso, a fabricante austríaca, com produção na Irlanda, adotou a estratégia de reforçar o serviço de pós-venda. Cagnoni observa que os guindastes — principalmente os guindastes móveis sobre pneus — têm sido os mais demandados no Brasil. Ele diz que 2011 foi o melhor ano para a Liebherr, desde que instalou seu escritório em São Paulo, há nove anos.  Segundo ele, a empresa já vendeu 40 guindastes móveis sobre pneus nesse período. Somente no porto de Santos são 10 máquinas operando. Em 2011, foram entregues 12 equipamentos desse tipo somente no Brasil.

De acordo com Cagnoni, os resultados positivos devem-se ao aumento de cargas, mas com grande influência da possibilidade de fim do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), que terminaria no fim de dezembro, mas foi prorrogado.

No final de 2011, existia grande preocupação do setor com a possível não renovação do regime de incentivos. “Houve uma correria em 2011. Se a Lei não fosse prorrogada, o acréscimo no custo seria de 40%”, diz José Luiz Pires, gerente de Engenharia de Equipamentos da Multiterminais. Ele lembra que praticamente todas as encomendas de equipamentos de movimentação da empresa chinesa ZPMC, naquela época, tinham o Brasil como destino.

Cagnoni, da Liebherr, acredita que o Reporto alavancou o negócio do Brasil, sem prejudicar a indústria nacional. “Ainda existe muito investimento para ser feito, mas temos que reconhecer que algumas compras foram antecipadas por conta do Reporto, que estava programado para acabar. Quem ia comprar em 2012 já antecipou para 2011 para assegurar a isenção de impostos”, analisa Cagnoni.

Por causa das compras antecipadas, a Liebherr admite que as vendas podem registrar alguma queda em 2012. Tanto os fabricantes quanto os operadores comemoram a renovação do Reporto por considerar uma forma de trabalhar em longo prazo com mais tranquilidade. “Foi muito boa a prorrogação do Reporto. Inclusive, antecipamos nosso último lote de RTGs (12 unidades) porque não tínhamos certeza dessa renovação. O Reporto é importantíssimo para o sistema portuário brasileiro e estamos muito satisfeitos que ele foi renovado”, resume o diretor de Operações da Santos Brasil, Caio Morel.

Para a Gottwald, a incerteza da renovação do Reporto durante o segundo semestre de 2011 influenciou as decisões de aquisição e, consequentemente, resultou em um ano positivo para os guindastes móveis portuários. Apesar disso, Thomas Valentin, gerente de Vendas na Gottwald Port Technology, acredita que existe uma demanda crescente no Brasil e a tendência deve ser a manutenção dos mesmos patamares nos próximos anos. “A comercialização tende a crescer, e ainda existem mercados embrionários, onde a flexibilidade dos guindastes móveis portuários é muito bem-vinda”, analisa o gerente de Vendas da empresa, Thomas Valentin.

 

Morel, da Santos Brasil, diz que o ciclo de compra de equipamentos de movimentação para o Tecon Santos está praticamente finalizado após a chegada de um lote de 12 RTGs (Rubber Tyred Gantry Cranes) da marca Kalmar, no final de 2011. “Com essa compra, estamos com o terminal totalmente equipado com 46 RTGs e 13 portêineres”, detalha Morel.

Em 2009, a Santos Brasil adquiriu para o Tecon Santos seis portêineres da chinesa ZPMC. Os portêineres são do tipo double hoist, capazes de carregar dois contêineres de uma só vez. A expectativa da Santos Brasil é que o equipamento tenha uma produtividade, no mínimo, duas vezes superior à produtividade do equipamento que não tenha essa característica.

Morel destaca que a Santos Brasil está centrando a aquisição dos equipamentos em produtividade, caso dos RTGs, considerados equipamentos de muita produtividade e largamente usados no terminal santista.

Os portêineres double Hoist alcançam a largura de 21 contêineres e são indicados para navios da classe post-panamax. Segundo Morel, os maiores navios panamax que aportam em Santos atualmente têm 19 larguras de contêineres. O Tecon Santos possui uma área de 600 mil metros quadrados e opera, em média, 100 navios de contêineres por mês.

A Libra Terminais recebem no final de 2011 quatro portêineres e sete RTGs. Os terminais da empresa no Rio de Janeiro e em Santos receberam, respectivamente, quatro e três RTGs. Cada terminal também recebeu dois novos portêineres. Cada portêiner custou US$ 8 milhões, enquanto cada RTG saiu por US$ 1,5 milhão, totalizando US$ 42,5milhões de investimentos.

Dos novos equipamentos, quatro RTGs no terminal fluminense ainda não iniciaram operação, pois dependem de reforço no piso. O presidente da empresa, Wagner Biasoli, destaca que o terminal da Libra no Rio de Janeiro operava com reachstackers e agora terá a experiência de operar equipamentos de maior porte e otimizar sua eficiência. Com os novos investimentos, a movimentação nos terminais da Libra aumentará entre 7% e 8%, o que representa 1,21 milhão de TEUs. Biasoli ressalta que a compra de equipamentos é motivada não apenas pelo aumento da movimentação nos terminais, mas pela busca por melhoria na qualidade dos serviços.

No Rio de Janeiro, os principais equipamentos de cais da Multiterminais são os portêineres e guindastes sobre pneus. No início de 2012, chegaram dois novos portêineres para o terminal, com custo de US$ 7,5 milhões cada. Até 2011, os principais equipamentos eram três guindastes sobre pneus, além de um portêiner com 20 anos de uso.

Após a chegada dos dois novos portêineres super post-panamax, a estratégia da Multiterminais para determinar qual equipamento deve ser utilizado considera o tamanho dos navios. O portêiner antigo, por exemplo, continua operando navios panamax. Segundo o gerente de Engenharia de Equipamentos da Multiterminais, José Luiz Pires, em termos de velocidade de movimentação ele é mais rápido que qualquer guindaste sobre rodas. No entanto, possui restrições por conta do aumento do número de navios com muita altura de contêineres, os post-panamax.

A Multiterminais espera manter em 2012 a média de crescimento na faixa de 10%, conforme os anos anteriores. Em 2011, foram movimentados 160,42 mil contêineres no terminal, o que representa aumento de 13,5% sobre 2010. Pires conta que, para ter esse equipamento em 2012, a decisão foi tomada em meados de 2010. Naquele ano, o aumento havia sido de 24% por conta do resultado ruim de 2009, naquela época sob influência da crise econômica mundial.

O porto Itapoá, que começou a operar no segundo semestre de 2011, está investindo R$ 90 milhões em equipamentos para uma demanda inicial de 500 mil TEUs. Para a primeira fase de operação do terminal privativo no norte de Santa Catarina, foram comprados quatro portêineres, 11 RTGs, além de 26 terminal tractors e cinco empilhadeiras de grande porte (duas reachstackers e três empty handlers). Nos primeiros seis meses de operação em Itapoá, foram movimentados aproximadamente 50 mil contêineres e foram operados quase 120 navios.

— Foi um início relativamente bom. Para 2012, esperamos movimentar cerca de 280 mil contêineres — adianta  o  diretor  de  Operações do porto Itapoá, Márcio Guiot. Os portêineres e RTGs são da ZPMC, enquanto as empilhadeiras e os terminal tractors são da marca Kalmar. Guiot revela que o porto Itapoá deverá chegar a 12 portêineres e a quase 40 RTGs nos próximos três anos. Essa quantidade dependerá das previsões de movimentação para os próximos anos, que estão em estudo.

Valentin, da Gottwald, percebe que houve considerável aplicação de guindastes específicos para a movimentação de granel sólido nos últimos dois anos. Segundo ele, o mercado de granel sólido demanda produtos de alto desempenho e modelos que utilizam de uma mecânica mais possante e que permite mais ciclos por hora de operação. A Gottwald vende guindastes, moegas e pórticos para os clientes brasileiros, sendo a maior demanda por guindastes móveis portuários.

A linha de guindastes móveis portuários da empresa possui capacidade de carga de até 200 toneladas e raio de operação até 58 metros, incluindo as suas variantes de equipamento sobre trilhos e/ou flutuantes. O produto também oferece tecnologia de acionamento diesel-elétrico.

Recentemente, a Gottwald vendeu o maior guindaste já fabricado pela empresa para a linha de dois cabos. A empresa também comercializou a venda do primeiro guindaste da nova geração sobre pórtico nas Américas. “A empresa percebe que, além da aquisição do produto, o mercado brasileiro também investe agregando serviço. Acompanhamos essas mudanças e ampliamos nossa estrutura brasileira para nos prepararmos para um eventual incremento nas atividades de pós-venda”, conta Valentin.

 

A melhoria nas condições de financiamento também tem permitido a compra de equipamentos de movimentação. Cagnoni, da Liebherr, diz que o setor bancário brasileiro começou a entender o negócio portuário há alguns anos. Além disso, ele cita a existência de crédito também em bancos de fomento europeus, que chegam a oferecer cinco anos de financiamento e pagamento a cada três meses. No Brasil, os bancos em geral, que antigamente não financiavam esse produto, têm criado linhas de crédito para financiamento. O Banco do Nordeste oferece um produto com taxas e prazos acessíveis.

Outra opção bastante aceita pelo mercado é a compra de máquinas recondicionadas. Dependendo do volume de carga do terminal, a empresa pode começar com uma máquina usada e com preço menor. Ao contrário do segmento de empilhadeiras, a locação desses equipamentos não é uma prática comum, exceto em casos emergenciais. O aluguel de máquinas desse porte envolve problemas como o custo de manutenção e a falta de operadores.

 

Morel, da Santos Brasil, conta que a escolha dos 12 RTGs deve-se, entre outras razões, ao sistema bem desenvolvido de direcionamento via GPS. Esse sistema aponta a posição em que deve ficar o contêiner e o RTG o coloca na posição indicada. “Não é o operador que escolhe ou é instruído sobre onde o contêiner deve ficar. Isso faz com que haja menos erros e que o processo seja mais apurado na localização do contêiner para hora da entrega”, explica Morel.

Nos últimos anos, o crescimento médio do Tecon Santos é de 14%, superior ao registrado em média no porto de Santos, que tem sido de 10%. Em 2011, o crescimento do porto ficou em 8%, enquanto a carga de contêineres cresceu 7%. “Estamos ganhando market share em relação aos outros operadores de contêineres”, comemora Morel.

Segundo alguns representantes de terminais, a estratégia da logística da fabricante chinesa ZPMC leva vantagem pelo fato de utilizar a frota própria para entregar os equipamentos praticamente montados. A Libra adquiriu equipamentos dessa fabricante com objetivo de reduzir o tempo em que o navio fica no porto.

Biasoli conta que um terminal que comprou um equipamento de movimentação de outro fornecedor teve dificuldades para montá-lo dentro do terminal. Em Santos, por exemplo, há casos de terminais que operam em seu limite de capacidade, sem espaço para montagem dos equipamentos. “Já recebemos as estruturas pronta, praticamente só precisando de ajustes e acertos na parte elétrica”, destaca Biasoli.

Há cerca de dois anos, a Multiterminais pesquisou e visitou terminais em outros países para decidir quais equipamentos iria adquirir. A empresa optou pelo equipamento da ZPMC por considerar as características do produto adequadas ao seu terminal. Pires conta que a empresa recebeu uma boa proposta de um equipamento europeu, com preço próximo, mas que continha restrições técnicas envolvendo a vida útil do equipamento, considerando condições de trabalho no terminal brasileiro.

Pires acredita que o padrão europeu estatístico sobre condições de trabalho possui características diferentes das brasileiras. “Ainda não temos definido de forma clara o perfil de movimentação, ainda não amadurecemos a ponto de compararmos nossa movimentação com a de portos na Europa”, observa Pires.

O gerente de Engenharia de Equipamentos da Multiterminais explica que os portêineres são feitos de acordo com a característica do terminal e que não existe um modelo do fabricante para produção em série. Os dois novos equipamentos estão em fase de comissionamento e a operação está prevista para abril. “Acredito que o amadurecimento de todo sistema deva acontecer mais para o meio do ano”, espera Pires.

Já Márcio Guiot, do porto Itapoá, conta que os guindastes móveis sobre pneus foram destacados no processo de escolha por conta do tipo de operação. Segundo ele, Itapoá optou pelos portêineres por considerá-los mais apropriados. “Montamos uma especificação do equipamento e cotamos com alguns fabricantes”, diz Guiot.

 

A expectativa da Liebherr é de que a demanda por equipamentos de movimentação continue grande, no mínimo, pelos próximos cinco anos. Cagnoni diz que a empresa muda sua linha, praticamente, a cada dois anos, pois os navios e os guindastes têm ficado maiores. “Temos investimento muito grande em tecnologia para adequar a máquina ao mercado. Máquinas que eram consideradas gigantes há cinco anos atrás, hoje ninguém mais compra”, diz Cagnoni. Ele cita guindastes vendidos ao Tecondi, em Santos (SP), seis anos atrás que eram considerados muito grandes para época e hoje estão defasados.

Nesse processo, já é realidade em terminais de grande porte a presença de equipamentos double hoist, que suportam mais de um contêiner. Biasoli, da Libra Terminais, explica que, com embarcações cada vez maiores, os navios precisam operar com mais rapidez. Com isso, os guindastes precisam operar de forma mais eficiente. Ao invés de levantar um contêiner de cada vez, os equipamentos levantam de dois a quatro contêineres. Os equipamentos adquiridos pela Libra podem erguer, de uma só vez, dois contêineres de 40 pés ou quatro contêineres de 20 pés.

No entanto, Morel, da Santos Brasil, ressalta que é preciso uma estrutura preparada para que o portêiner descarregue dois contêineres em um caminhão. “Você teria os dois contêineres e não vai conseguir recebê-los nos caminhões na velocidade que se necessita”, explica Morel. Ele percebe um constante aumento no número de vendas de portêineres double hoist, mas diz que a adesão a esse equipamento ainda vai variar de acordo com o tipo de terminal.

Morel cita que, em Imbituba, a Santos Brasil não comprou esse portêiner devido ao tamanho do terminal, cuja produtividade é inferior ao Tecon Santos. “Optamos por não trazer o double hoist porque ele não seria eficiente naquele terminal, pelo menos nessa fase inicial”, explica Morel. Da mesma forma, o Tecon Santos utiliza reachstackers apenas em atividades auxiliares, pelo fato de a máquina realizar mais movimentos para pegar um contêiner que um RTG.

 

O Tecon Santos também está substituindo os equipamentos obsoletos. Morel conta que o terminal possui RTGs comprados há cinco anos e que quando completarem oito anos, a opção mais interessante será substituí-los. Dos 13 portêineres, seis vão até a coluna 19 e terão que ser substituídos quando o padrão dos navios aumentar para 20 ou 21.

—Temos seis portêineres que atendem hoje, mas não atendem à próxima geração. Eles estão na mira de um possível investimento para colocarmos portêineres da mesma dimensão dos seis que já colocamos que vão atender nosso futuro próximo — revela Morel.

No Brasil, o tempo de vida útil dos equipamentos varia bastante. Alguns terminais preferem utilizar máquinas à exaustão. Estima-se que os guindastes móveis sobre pneus, por exemplo, podem trabalhar, no mínimo, 30 mil horas. Mas segundo Cagnoni, da Liebherr, essas máquinas podem atingir até 40 mil horas de operação com recondicionamento.

Calcula-se que em alguns casos a operação de um guindaste chega a 2,5 mil horas por ano na Europa e cinco mil horas/ano no Brasil. Com isso, um equipamento pode durar de sete a 10 anos no país, ao invés de 15 anos. “Com a economia mais estável, com o empresário podendo se planejar um pouco mais, estão começando a ver a necessidade de investir um pouco mais, até para dar mais manutenção a seus equipamentos”, destaca Cagnoni.

De acordo com o representante da Liebherr, o mercado europeu não está tão forte por conta da crise, mas os portos europeus investem em novas máquinas para fazer a manutenção nos prazos adequados, no tempo recomendado, sem exaurir a máquina de uma vez. “O nosso é um mercado muito grande porque o Brasil tem muito que crescer em termos de comércio exterior e carga nos portos. E a quantidade de guindastes que faz operação em geral ainda é pequena ao compararmos com outros portos no mundo”, observa Cagnoni. “Ainda tenho a visão de que no Brasil se usa mais horas do que em outros países, mas está mudando. Chegamos a ter guindastes trabalhando 5,5 mil horas/ano. Hoje, trabalham quatro mil horas. Chega uma idade em que a máquina precisa parar, precisa ter manutenção preventiva, e tem que ter um backup”, avalia Cagnoni.

A Liebherr, cuja fábrica fica na Irlanda, possui toda linha de produtos portuários, exceto reachstackers. No Brasil, a empresa foca em guindastes móveis sobre pneus. O fabricante também trabalha com portêineres e transtêineres e possui soluções de guindastes fixos para terminais menores, fluviais ou marítimos de pequeno porte.

O gerente geral de vendas para América Latina para Liebherr, João Cagnoni, diz que um dos produtos mais procurados é o ‘Liebherr harbour mobile’, com capacidade para até 140 toneladas. Entre as vantagens deste equipamento, a empresa destaca o preço mais acessível e a entrega rápida, comparada as outras máquinas, pelo fato de serem feitas em série. O equipamento permite trabalhar com o mesmo guindaste para carga a granel, contêineres e carga de projeto.

 

Cagnoni destaca que a Liebherr conseguiu furar um bloqueio e entrar com portêineres no Brasil. Segundo ele, havia dificuldades para obtenção de financiamento e os produtos chineses levavam vantagem competitiva. A empresa vendeu os dois primeiros portêineres para o terminal de contêineres de Paranaguá, que foram entregues em março. “A Liebherr não tinha tradição de vender no Brasil. Não conseguíamos entrar com esse produto no país, por essa barreira de fabricação local”, lembra Cagnoni. A Liebherr também vendeu seis RTGs para o porto de Chibatão, em Manaus (AM). “Vamos entregar esse ano os primeiros guindastes sobre pneus para pátio que complementam a operação de contêineres em retroárea. São máquinas bastante grandes e que a Liebherr não tinha no Brasil”, revela Cagnoni.

 






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