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Minerioduto e porto estão nos planos da Manabi

SÃO PAULO - O plano de negócio da mineradora Manabi inclui, além da produção de minério de ferro, um mineroduto e a eventual construção de um porto, segundo documentos enviados hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa pré-operacional, que recebeu registro de companhia aberta nesta semana, será controlada pela Fabrica Participações, fundo de investimentos de pessoas físicas que tem participação na Companhia Siderúrgica de Suape (CSS). 

Os documentos confirmam que a empresa planeja recorrer a uma oferta de ações para viabilizar os investimentos, mas não fornecem mais detalhes sobre os planos para a emissão de papéis. Nenhum executivo foi encontrado para comentar o assunto.

A Manabi, criada em março deste ano, detém os direitos para prospecção de minério de ferro em uma área de cerca de 9 mil hectares nos municípios de Morro do Pilar, Conceição do Mato Dentro e Passabém, na região do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais. Os ativos foram adquiridos das empresas Morro do Pilar e Morro Escuro em junho deste ano, por R$ 491,4 milhões e R$ 55,4 milhões, respectivamente, segundo o balanço da companhia no primeiro semestre.

De acordo com o plano de negócios, nos próximos 12 meses, os investimentos devem se concentrar principalmente nos relatórios de pesquisa em relação ao potencial minerário da região e obtenção das licenças necessárias à operação, além da estrutura logística e contratação de pessoal.

Para 2013, está programado o desenvolvimento da mina, a construção de um mineroduto e um porto – a opção de compra de um terreno de 980 hectares para a construção de um terminal portuário em local não revelado consta nas demonstrações financeiras. Uma alternativa manifestada pelo plano de negócios seria o escoamento da produção por meio do porto de Açu, que está sendo construído no norte do Rio de Janeiro, ou pelos portos de Kennedy e São Mateus, ambos no Espírito Santo. A fase de operação comercial da empresa teria início em 2015.

Pelo seu estatuto social, o capital total da Manabi é de R$ 806,8 milhões, dividido em 250 mil ações ordinárias (com direito de voto) e 550 mil ações preferenciais (sem direito a voto). A IronCo, controlada por um fundo de pensão canadense, detém 40% das ações ordinárias e 94% das preferenciais, enquanto a Fabrica Participações, fundo de investimentos com sede no Rio de Janeiro, tem participações de 60% e 0,5%, respectivamente.

A IronCo deve sair do negócio, diluindo sua participação dentre os demais acionistas. O controle ficaria, então, por conta da Fabrica, que é administrada por Ricardo Antunes, ex-diretor-presidente da LLX, com passagem pela MMX e longa carreira na Vale.

(Fonte: Valor Econômico/Natalia Viri)


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