Setor que é responsável pela geração de 1,5 mil empregos diretoscontabiliza prejuízos com problemas no acesso rodoviário até o Porto de Paranaguá
Ponta Grossa concentra as principais moageiras do Estado, entre elas a Bunge Alimentos, Insol, Cargil, Louis Dreyffus Commodities e SGS Alimentos
As interdições de pistas provocadas por quedas de barreiras, desmoronamentos e quebra de pontes, na principal via de acesso ao Porto de Paranaguá, a BR-277, podem resultar na suspensão das operações de algumas moageiras instaladas em Ponta Grossa. A Louis Dreyffys Comodities Brasil, a Insol Intertrading do Brasil e a Bunge estão com as operações paralisadas desde a última segunda-feira. A Cargill Agrícola S/A não está deslocando caminhões à região portuária e admite a possibilidade de mudanças na cadeia de produção.
Quem revelou a suspensão das operações da Cargill, Insol e Louis Dreyffus foi o presidente do Sindicato das Indústrias Moageiras de Óleos Alimentícios e Soja da Cidade de Ponta Grossa (Sindibeb), Jorge Luís Pitela. “A situação não prejudica os trabalhadores, mas afeta as exportações”, diz. Segundo afirma, são cerca de 800 trabalhadores diretos que estão sendo utilizados em outras frentes de trabalho durante os dias de suspensão. “Muitas estão aproveitando as paradas para fazer manutenção de equipamentos”, diz.
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