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MRS firma parcerias para avançar

MRS conseguiu, a partir da parceria com a Multilift, de Sete Lagoas, fechar negócio com um novo cliente, a mineradora Anglo American/Arquivo MRS/Divulgação

Com o objetivo de ampliar os negócios através da integração em modais, a MRS Logística, com sede em Juiz de Fora (Zona da Mata), vem investindo em parcerias estratégicas com operadores de terminais intermodais. A estratégia já está gerando resultados e a empresa realizou a primeira operação, com transferência de cargas em contêineres dos seus ramais ferroviários para caminhões, no terminal intermodal da Multilift, em Sete Lagoas (região Central).


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Neste caso, a parceria com a Multilift permitiu à MRS fechar negócio com um novo cliente: a mineradora Anglo American. O contrato inclui o transporte de cerca de 2 mil toneladas de cargas (bolas de moinho), o equivalente a 80 contêineres a cada 30 dias. A carga será transportada em contêineres pelo ramal ferroviário da MRS do litoral fluminense até o terminal da Multilift, em Sete Lagoas, onde será transferida para caminhões, e segue para seu destino final, em Conceição do Mato Dentro (Médio Espinhaço), sede das operações minerarias da Anglo American no Estado.

A estratégia de incrementar a oferta desse tipo de transporte está alinhada com o aumento da participação das cargas gerais no volume de cargas transportadas pela MRS. As cargas gerais são, basicamente, tudo que não é minério, carvão ou coque. São produtos agrícolas, siderúrgicos, cimento, areia, outros insumos para a construção e contêineres, que, por sua vez, comportam vários tipos de mercadorias.

Além do terminal da Multilift, em Sete Lagoas, a rota Belo Horizonte - Rio de Janeiro conta ainda com dois terminais em Contagem e um em Sarzedo, ambos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que já operam com contêineres. No próximo mês, a empresa inaugura mais um terminal em Itutinga, no Sul de Minas.

“Temos uma forte orientação para buscar novos clientes e desenvolver terminais intermodais como o de Sete Lagoas nessa rota (BH-RJ). Esses terminais estão possibilitando o fechamento de negócios, além de trazer mais cargas para a companhia”, afirmou o gerente Comercial da MRS, Diogo Gogliath.

Segundo ele, o desenvolvimento de parcerias com players do setor rodoviário e com operadores de terminais está possibilitando o crescimento de contatos de transporte que necessitam de uma boa conexão com outros modais de transporte. Em toda sua malha, a MRS já conta com 40 terminais parceiros, sendo que nem todos operam com contêineres.

“Essa operação em Sete Lagoas exemplifica que a ferrovia é complementar à rodovia. Na maioria das vezes, carga geral sempre vai precisar da complementação do rodoviário, seja no destino ou na origem. A greve dos caminhoneiros mostrou isso, e, em países mais desenvolvidos, todos os modais estão conectados, de forma que todos se tornam competitivos e complementares”, analisou Gogliath.

Números – O gerente Comercial da MRS revelou que, do fim da greve dos caminhoneiros para cá, a procura de clientes por transporte ferroviário de cargas na empresa cresceu três vezes. Além disso, no acumulado deste ano, o volume de cargas em contêineres transportadas pela concessionária praticamente duplicou na rota BH-RJ.

As cargas gerais, que há três anos representavam cerca de 25% de tudo que era transportado pela MRS, hoje já respondem por 30% do total. Nos últimos 4 anos, o crescimento do segmento foi de 14% ao ano. E, de 2013 a 2017, o transporte de contêineres aumentou 64%, sendo que 70% de todas as operações envolvendo contêineres têm como origem ou destino o Porto de Santos (SP).

Fonte: Diário do Comércio






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