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Mudança na Petrobras pode reduzir investimento em Santos

A eventual desistência da Petrobras em ter uma base de apoio logístico no porto de Santos para atender a Bacia de Santos reduziria pela metade a expectativa de investimento na Baixada Santista, que hoje é de US$ 10 bilhões. “A base marítima de apoio offshore é fundamental para polarizar essa demanda por bens e serviços, e obviamente São Paulo está na expectativa de essa definição se dar. Estamos aguardando, mas sabemos que não é um assunto trivial”, disse o subsecretário de petróleo e gás da secretaria de energia do governo do Estado de São Paulo, Ubirajara Campos, nesta quinta-feira, em evento sobre a indústria de petróleo e gás em Santos (SP).

Na terça-feira o gerente-geral da Unidade de Operações da Bacia de Santos, José Luiz Marcusso, afirmou que a Petrobras está reavaliando o plano logístico para atendimento à Bacia de Santos. Ele negou, contudo, que a empresa tenha recuado da decisão de ter duas novas bases de apoio para alimentar as plataformas a 300 km da costa. Em 2011, Marcusso disse ao Valor que elas ficariam nos portos de Santos (SP) e de Itaguaí (RJ) e que a unidade santista estaria operacional em 2015. "Não recuamos, mas a Petrobras tem vários estudos em andamento", afirmou, destacando que as instalações portuárias no Rio de Janeiro e Itajaí (SC) e aeroportuárias em Itanhaém (SP), Navegantes, Itajaí (SC), Jacarepaguá e Cabo Frio (RJ) supriam bem a atual demanda da bacia de Santos, além de um novo centro de armazenamento também no Rio.

A base logística no porto de Santos vem sendo negociada nos últimos anos em um terreno pertencente à Aeronáutica, na margem esquerda (Guarujá) do porto. Pelo acordo, a Petrobras utilizaria 600 mil metros quadrados do terreno da Base Aérea para operação como aeroporto, porto e armazenamento.

O cálculo dos US$ 10 bilhões feito pelo governo do Estado leva em conta os investimentos em bens e serviços estimados para os campos localizados na direção do litoral paulista. Para o subsecretário, onde o Estado e a Baixada Santista têm mais a ganhar é na atração de indústrias de valor agregado da indústria do petróleo. Hoje, de cada R$ 1bilhão investido no país no segmento de petróleo e gás, a produção paulista responde por R$ 419,95 mil direta e indiretamente.

Patrocínio

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) instaurou um inquérito para investigar contrato de patrocínio firmado pela Petrobras com a Confederação das Mulheres do Brasil, em 23 de outubro de 2006. O patrocínio, no valor de R$ 477 mil, teve como objetivo financiar a implementação do projeto “Escola para Mulheres Alice Tibiriça”, de formação educacional e cidadania para 180 mulheres jovens e adultas.

A instauração do inquérito foi determinada pelo Conselho Superior do MPSP em reunião ordinária realizada no dia 2. Segundo o MPSP, a Controladoria Geral da União (CGU) apontou em relatório de fiscalização algumas irregularidades na contratação, entre elas, a inexistência de cotação de preços nos serviços e produtos adquiridos pela confederação, a existência de sócios das empresas contratadas vinculados à confederação, a ausência de constatação física das empresas contratadas, e fraude em notas fiscais, datadas de 1996, uma década anterior ao contrato.

Fonte: Valor / Fernanda Pires e Marta Nogueira






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