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Norte do Paraná está no 'olho do furacão' da logística nacional

O coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Tarso Vilela de Resende,  em encontro realizado no Norte do Paraná, na manhã de ontem, quarta-feira (24), destacou, sobre infraestrutura e logística, os problemas estruturais do Brasil para escoamento da produção, que resultam em um impacto direto no desenvolvimento do país. "Somos ricos, mas não conseguimos movimentar o que produzimos. Isto reflete no bolso do consumidor brasileiro. Por isso investir em logística deixou de ser apenas um problema econômico e passou a ser uma questão social", afirmou o professor, destacando que a taxa de investimento em infraestrutura no Brasil é seis vezes menor na comparação com países como Índia e Estados Unidos.

Ao apresentar uma estimativa sobre o fluxo de demanda do país até 2020, Resende aponta para o potencial da região norte do Paraná enquanto 'centro nervoso' da logística brasileira. "O norte do Paraná está no olho do furacão das grandes demandas. Resta saber se estamos preparados para criar estruturas e atender esta expectativa. Caso contrário, seremos uma ilha dentro de um país recheado de oportunidades". A estruturação, segundo ele, é necessária para evitar que a região deixe de ser apenas uma 'passagem' e se transforme em um polo de produção conectado ao corredor logístico, provocando demanda de qualidade e fortalecendo a cadeia produtiva. "Mais de 50% da carga transportada no Paraná é de fora. O estado está se transformando em uma passagem e isto não é interessante".

Entre as soluções apontadas pelo professor estão o planejamento da integração da cadeia produtiva, redução da dependência de commodities, inserção logística em corredores de maior expansão e menor dependência do modal rodoviário, com investimento em outros modelos de transporte. "Além de duplicar rodovias, que é imprescindível, é preciso lutar pela oferta maior de ferrovias e pela integração de rotas regionais dos aeroportos do interior de São Paulo, que deve ser considerado um estado aliado, uma vez que eles têm projetos prontos. Seria apenas uma questão de estendê-los até aqui", frisou.

Fonte: Marco Feltrin - Bonde






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