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O trem avançam com a chegada dos trilhos da América Latina Logística (ALL) pelo cerrado

Antiga aspiração cuiabana, a construção de uma ferrovia de acesso ao Porto de Santos ganha materialidade na medida em que os trilhos da América Latina Logística (ALL) avançam pelo cerrado mato-grossense e se aproximam cada vez mais de Cuiabá, onde se espera que nos próximos quatro anos o trem apite.

No próximo sábado, o governador Silval Barbosa, autoridades do Ministério dos Transportes e da região, e diretores da ALL, que é concessionária da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, lançam o terminal de embarque de grãos de Itiquira, na divisa com Mato Grosso do Sul.

O cronograma da obra prevê que o terminal da ALL em Itiquira entra em operação de embarque no final deste ano. Isso significa que a partir de então aquele município estará inserido à malha ferroviária, o que lhe permitirá escoar commodities agrícolas da safra 2011/12 para o Porto de Santos, a exemplo que é feito pelos terminais da mesma empresa em Alto Araguaia e Alto Taquari, mas ao sul.

A ferrovia está em obra no trecho de 250 km entre Alto Araguaia e Rondonópolis e sua evolução é considerada “satisfatória”. Essa obra deverá ser concluída e entregue ao tráfego ferroviário no final do próximo ano, portanto a tempo de escoar commodities rondonopolitanas da safra 2012/13 e de transportar insumos, cargas fracionadas, máquinas e outros produtos no sentido sul-norte no começo de 2013.

A construção da ferrovia está assegurada até Rondonópolis e articulações políticas estão bem conduzidas para estendê-la daquela cidade a Cuiabá e, num segundo passo, levar seus trilhos até Cáceres para permitir o escoamento de minério de ferro cuja jazida recentemente foi descoberta em Mirassol D’Oeste.

A magnitude da obra dessa ferrovia não permite sua construção com rapidez, porém, gradualmente ela se aproxima de Cuiabá. Seus efeitos nas áreas econômica, de transporte e ambiental serão extraordinários.

Com os trilhos na Capital mato-grossense será possível diversificar a produção industrial cuiabana, pois a falta de transporte ferroviário impede a instalação de indústrias pesadas que dependem de bobinas e chapas de aço – que não podem ser transportadas por rodovias. A redução do fluxo de carretas nas estradas diminuirá o número de acidentes e contribuirá para minimizar o lançamento pelos escapamentos dos caminhões de gases pesados na atmosfera.

O trem se aproxima e por onde passa promove desenvolvimento, integração e melhoria da qualidade de vida. Exemplo disso é a construção do terminal de Itiquira, que para ser operacionalizado exigirá a pavimentação de um trecho de 16 km de rodovia estadual, sem a qual se torna impossível a movimentação das carretas transportadoras dos produtos para embarque.

O trem está cada vez mais próximo do centro geodésico do continente. As cidades no percurso de sua linha se desenvolvem como atestam os principais indicadores sociais. Em breve seu apito ditará novo ritmo ao desenvolvimento de Cuiabá.

A magnitude da obra dessa ferrovia não permite sua construção com rapidez

Fonte: Diário de Cuiabá

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