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Obras da ZPE serão concluídas em dois anos e custarão R$ 53 mi

A Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE) vai investir R$ 53 milhões em obras de infraestrutura da área de expansão. Para o espaço, de 1.911,04 hectares, estão sendo prospectados empreendimentos dos setores calçadista, têxtil, petroquímico, metalmecânico, agroindústria, granito e alimentos. A previsão é de que tudo fique pronto em dois anos, afirmou o presidente da ZPE, Mário Lima Junior.

A incorporação da nova área, antes destinada à implantação da Refinaria Premium II cancelada pela Petrobras no ano passado, foi autorizada pela Presidência da República no último dia 5. Com esta expansão, a ZPE passará a ter 6.182 hectares.


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A licitação dos projetos de infraestrutura deve ser lançada em breve. “Temos uma expectativa de investir R$ 53 milhões para infraestrutura, compreendendo uma nova área de despacho aduaneiro, um gate de controle de entrada e saída de matéria prima e produto acabado que será três vezes maior do que o que se tem hoje no setor 1, que atende ao Complexo Siderúrgico, além de investimentos na parte de monitoramento com câmeras. Todas são exigências que o procedimento legal exige para deixar a zona alfandegada”.

Ele ressaltou que os recursos para as obras devem vir da própria ZPE, com financiamento do Banco do Nordeste e tendo o Governo do Estado como garantidor.

Ontem, a ZPE realizou uma visita técnica para a imprensa conhecer as empresas já instaladas e os novos espaços. A ideia é dividir a área de expansão por setores, sendo o setor II Norte destinado a captação de um projeto de refinaria compacta e moderna e o setor II Sul para as demais indústrias.

Vinte solicitações de reserva de área já foram assinadas com indústrias do setor de granitos do Espírito Santo. “Temos agora que evoluir para o projeto definitivo destas indústrias”, afirmou o assessor para Assuntos Internacionais do Estado, Antônio Balhmann, ressaltando que estão avançadas as negociações também com os setores calçadista, metalmecânico, têxtil e também com empresas que produzem equipamento para o setor de petróleo.

“Estamos divulgando a ZPE pelo Brasil. Aos setores industriais brasileiros que são essencialmente exportadores e hoje não têm uma ambiência econômica que favoreça a competitividade do produto brasileiro, estamos oferecendo a ZPE como macrolocalização, o que é uma novidade no Brasil, já que impostos são suspensos e é um instrumento específico para quem é exportador”.

Mário Lima afirma que além de benefícios fiscais, administrativos e cambiais, que protegem estas empresas de eventuais crises de instabilidade econômica do País, dentre outras vantagens, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), onde funciona a ZPE, oferece uma excelente infraestrutrura com água, energia, mão de obra qualificada e transporte, incluindo rodovia, ferrovia e porto. Este último está recebendo mais de R$ 1 bilhão em investimentos dos projetos de expansão.

Refinaria

Apesar de a Petrobras ter desistido de construir uma refinaria no Ceará, Balhmann informou que o projeto de ter um empreendimento destes no Estado continua nos planos do Governo.

“O governador Camilo tem uma articulação muito eficaz com o Governo Federal dentro do acordo Brasil-China. A refinaria do Ceará é a prioridade brasileira que está inserida dentro deste acordo e está sendo construindo um fundo de financiamento destes projetos. E a nossa refinaria certamente poderá vir a ser financiada por este fundo”, conta.

Fonte: O Povo (CE)






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