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Obras do Cais Mauá devem começar em julho

Licenças para os trabalhos de revitalização e restauração dos armazéns foram entregues ontem ao consórcio executor Após anos de discussão, a revitalização do Cais Mauá no porto da capital gaúcha está prestes a começar. O diretor comercial da empresa Porto Cais Mauá do Brasil (consórcio que executará a estrutura), André Albuquerque, adianta que dentro de seis semanas será contratada a construtora para desenvolver as primeiras ações do empreendimento e
iniciar a obra. No entanto, o executivo acrescenta que não se deve esperar grandes movimentações no local nesse período, pois essa será uma etapa de restauração dos armazéns.

Na tarde de ontem, em solenidade realizada no pórtico central do Cais Mauá, o governador Tarso Genro e o prefeito José Fortunati entregaram as licenças para as obras à companhia. A autorização permite a restauração de nove armazéns tombados pelo patrimônio histórico municipal. A Porto Cais Mauá do Brasil ainda espera a liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) quanto ao pórtico e os armazéns A e B. “O empreendimento será feito por
etapas, dentro daquela visão de que não é necessário aguardar o todo para que o processo comece”, destacou o prefeito.

O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, considera essa fase como a mais importante da iniciativa, na qual serão constituídos os bares, restaurantes, livrarias, espaços públicos, entre outras áreas. “Será um cartão postal de Porto Alegre”, prevê o secretário. O diretor comercial da Porto Cais Mauá do Brasil afirma que essa etapa inicial será concluída e entrará em operação antes da Copa do Mundo de futebol de 2014. O cronograma da próxima fase, que engloba a construção de três torres comerciais, um shopping center e um hotel, dependerá dos novos processos de licenciamentos.

As estimativas quanto ao investimento no empreendimento já variaram de R$ 500 milhões a € 500 milhões. No momento, Albuquerque enfatiza que o investimento total calculado pela companhia é de R$ 750 milhões.

O executivo acrescenta que haverá uma democratização do espaço do cais, que será uma opção para todas as classes sociais. Albuquerque ressalta que a identidade do porto será mantida com as obras de restauração. O muro será mantido, porém deverá ganhar alguns adornos como jogos de luzes e uma cascata artificial.

O prefeito prevê que a revitalização do Cais Mauá marcará a história de Porto Alegre com a reutilização do espaço. Em seu discurso, o dirigente chegou a proclamar que é possível acompanhar o melhor pôr do sol da América Latina nessa região da cidade. O governador Tarso Genro contra-argumentou que é o “melhor do mundo”, e Fortunati concordou. O prefeito expôs novamente seu entusiasmo com o projeto quando declarou que acredita que o empreendimento será mais qualificado e bonito do que o executado no Puerto Madero, em Buenos Aires.

Apesar do clima festivo, também houve protestos antes da cerimônia. Dezenas de servidores da Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (PGE) reuniram-se no porto reivindicando a reposição das perdas inflacionárias sofridas pela categoria. Tarso, antes de encontrar os outros políticos e empresários, foi até o meio do grupo de funcionários para ouvi-los e encerrou o diálogo pedindo que eles continuassem manifestando-se de forma organizada e pacífica. O diretor
do SindisPGE Daniel Franco Martins informa que o governador comprometeu-se a indicar alguém do governo para abrir o debate com os trabalhadores. Ele recorda que os servidores estão em greve desde 3 de junho. Homens do Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar acompanharam o encontro do governador com os manifestantes e depois posicionaram-se entre a solenidade e os integrantes do movimento. Não houve agressividade entre os grupos.

Sobre a revitalização do cais, Tarso também classificou o momento como muito importante para o Rio Grande do Sul. Ele salientou que sempre foi avaliada uma maneira de aproximar o centro comercial da Capital ao Guaíba. O projeto de modernização compreende um trecho de aproximadamente 2,5 quilômetros, da estação Rodoviária à Usina do Gasômetro. Conforme dados da prefeitura municipal de Porto Alegre, o empreendimento total deverá gerar aproximadamente 9 mil empregos
diretos e indiretos na operação.

Fonte: Jornal do Commercio (POA)/Jefferson Klein






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